Amyr Klink foi a grande atração desta noite do programa Conversa com Bial, da Rede Globo. Acompanhado por sua família, o conhecido navegador bateu um longo papo com o apresentador da atração, Pedro Bial, a respeito das jornadas vivenciadas por ele e pelos seus em alto mar.
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“No veleiro a vida é mais dura que remando. No veleiro, você está andando 24 horas por dia, manobrando as velas a cada 20, 30 minutos, nunca pode dormir mais que 45, 50 minutos. Você vive um estresse de sono permanente”, admitiu Klink.
Essa rotina desgastante chegou a afetar os ânimos do clã de aventureiros ao fim de algumas travessias. Por exemplo, a que fizeram rumo à Antártica. “O primeiro dia que cheguei à Antártica minha obsessão não era fazer selfie com boneco de neve. Meu sonho era dormir”, confessou.
Pioneiro em atravessar a remo o Oceano Atlântico Sul, Klink revelou que o fim da jornada em 1984 foi, para ele, sinônimo mais de tristeza que de satisfação. “Foi um dia estranho. Eu estava triste. Sonhei tantos anos em fazer isso, avistar o Brasil, realizar os meus sonhos, pensei ‘no dia que chegar, vou explodir de emoção’… Eu estava triste, porque adorei a viagem e tinha acabado.”