Amado Batista relembra tortura que sofreu na ditadura e rebate o título de “brega” no Programa do Porchat

Publicado em 05/04/2017

Com 40 anos de carreira, cerca de 35 milhões de discos vendidos e vídeos que ultrapassam 1 bilhão de visualizações na internet, Amado Batista coleciona muitas histórias de sua trajetória profissional, e, claro, de sua vida pessoal também. E o artista vai contar algumas delas no sofá de Fábio Porchat nesta quarta-feira, 05/04, no Programa do Porchat.

Dono de dois aviões, Amado diz que as aeronaves são necessárias para que ele possa cumprir a concorrida agenda de shows por todo o país e comenta, aos risos, situações inusitadas pelas quais passa com as fãs em suas apresentações. “Calcinha, elas jogam um monte. Eu guardo tudo… É lembrança”, conta o artista, que afirma estar solteiro.

Sobre ser considerado cantor de música brega, ele é enfático: “Infelizmente, no nosso país, tudo o que é popular as pessoas têm certo preconceito. Bregas são as pessoas que me chamam de brega”.

Em outro momento, Amado fala sobre episódios que marcam a sua história. “Fui preso na ditadura porque trabalhava em uma livraria e deixava os intelectuais lerem os livros proibidos (pela censura). Foi um mês de tortura e um mês de descanso”, revela. Apesar disso, ele não considera o regime militar necessariamente ruim em determinadas situações. “Prefiro a ditadura à essa anarquia que está hoje. Adoro a democracia, mas como nos Estados Unidos, onde as leis são cumpridas”, destaca.

E ao ser questionado pelo apresentador a respeito de seu candidato na próxima eleição presidencial, a ser realizada em 2018, o cantor não pensa duas vezes e dispara: “Democraticamente, tem que ser Jair Bolsonaro”.

O artista ainda canta alguns de seus principais hits e faz uma surpresa para a mãe do humorista Paulo Vieira, Conceição, que é uma grande admiradora de seu trabalho. Fábio Porchat liga para ela e a coloca para conversar com o ídolo pelo celular.

Programa do Porchat é exibido de segunda a quinta-feira na Record TV, à 00h15, com direção de Diego Pignataro e produção da Eyeworks.

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