Um situação tensa acometeu a sede da CNN Brasil em São Paulo. O canal de notícias enfrenta um surto de giardíase, um parasita que pode causar sintomas como diarreia, vômito, cólicas, arrotos e flatulência. Os primeiros casos foram registrados em abril.
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A informação foi divulgada pelo jornalista Gabriel Vaquer, em sua coluna no portal Notícias da TV. A suspeita é que 100 funcionários, que trabalham no prédio, já tenham sido contaminados. Os casos se agravaram na última semana, quando duas âncoras precisaram ser substituídas às pressas.
Alguns exames realizados apontaram que a doença se espalhou por água contaminada. Uma das causas apontadas é que o parasita tenha sido transmitido por resquícios de fezes de pombo, que circulam na região todos os dias. A demora da emissora em resolver a situação tem causado revolta nos funcionários.
Os sintomas começaram a ser relatados no fim de abril, por alguns produtores. Mas somente na última terça-feira (19) começaram os esforços para identificar a causa do problema. No dia seguinte, os frequentadores do prédio, que fica na Avenida Paulista, receberam um comunicado com providências e orientações.
Segundo o jornalista, entre os funcionários que já sofreram com a doença estão Isabella Faria, Tainá Falcão, Roberta Russo, Muriel Porfiro e William Waack. O Observatório da TV entrou em contato com a CNN Brasil para saber o posicionamento a respeito, e por meio de sua assessoria a emissora declarou:
“A CNN esclarece que não há surto de giárdia na empresa. Reitera que trata com muita seriedade a saúde e a segurança de todos os seus colaboradores. A empresa realiza a manutenção e a higienização frequentes de todas as áreas e de todos os equipamentos de água e de ar-condicionado em seus escritórios de São Paulo, Rio e Brasília. Assim que informada pelo condomínio de indícios de alteração na água, a emissora agiu de imediato e tomou todas as medidas cabíveis”.