Mea culpa

Acusada de transfobia, Tatá Werneck se retrata: “Não é piada, é crime”

Esposa de Rafael Vitti recebeu Glória Groove no programa desta quinta

Publicado em 14/11/2020

A apresentadora Tatá Werneck surpreendeu o público do Lady Night com um desabafo sincero e cheio de consciência na última quinta-feira (12). Ela aproveitou a presença da cantora transformista Glória Groove para se retratar a respeito de eventuais falas e atitudes transfóbicas que teve em seu programa.

Eu já fiz uma piada transfóbica aqui. A Linn da Quebrada falou comigo e eu falei “me ajuda”, porque eu nem sabia o que tinha feito. Eu gostaria de pedir desculpas e dizer que quero muito poder usar esse espaço para falar as coisas corretas“, começou Tatá.

Tem uma coisa de que “ah, todo mundo erra”. Mas têm coisas que não são erros, são crimes. A comunidade LGBTQI+ é a que mais morre. Quando eu sou transfóbica, estou falando de pessoas assassinadas. Estou sendo criminosa“, declarou a esposa de Rafael Vitti.

Se eu falo errado, milhões de pessoas também vão falar. E não tem o pretexto da piada porque não é engraçado. Não é piada, é crime“, concluiu a apresentadora.

Entenda o caso

Tatá começou o discurso referindo-se às críticas que recebeu em março da cantora trans Linn da Quebra. Ela foi ao Twitter criticar a postura de Tatá em relação à comunidade transexual no talk show.

Não é a primeira vez que vejo, no programa Lady Night, comentários transfóbicos vindo de convidadas, erro de pronome, onde não há qualquer correção ou ação vinda da Tatá Werneck. Pra o espaço que ocupa, ela no mínimo deveria ter mais cuidado com o que produz. Ser conivente com a transfobia é ser transfóbica“, detonou Linn.

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