A partir de quinta-feira, 27 de fevereiro, às 22h10, o Investigação Discovery desvenda os bastidores do trabalho jornalístico na apuração de crimes misteriosos com a estreia da quarta temporada de People Magazine: Além da Notícia (People Magazine Investigates).
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São 12 novos episódios que se aprofundam nas investigações noticiadas pela revista em casos reais cercados por suspense. Ao virarem páginas da People, esses crimes geraram comoção e a sua cobertura demonstra toda a força do jornalismo: o trabalho da polícia em cada um dos casos se desenvolve paralelamente às apurações dos jornalistas – as descobertas criminais e jornalísticas aparecem entrelaçadas.
A cada episódio de uma hora, a atração reconstitui um caso que mobilizou a redação da People; são crimes de natureza diversa: de homicídio a fraudes. Os próprios repórteres e editores situam o espectador em tramas complexas que desafiam os limites entre realidade e ficção.
As histórias contadas pela série são marcadas por reviravoltas impressionantes que são revividas enquanto dramatizações e entrevistas recriam o percurso das investigações. Imagens reais das cenas do crime e registros audiovisuais dos interrogatórios e julgamentos completam o panorama apresentado por People Magazine: Além da Notícia. Também falam às câmeras os advogados de defesa, juízes, promotores e policias que trabalharam nos casos.
Feminicida em série
O episódio de estreia da quarta temporada retorna a 1971, quando começou uma série de homicídios em plena capital dos Estados Unidos – foram seis vítimas, todas elas mulheres, assassinadas entre abril daquele ano e setembro de 1972. Com idades entre 10 e 18 anos, as crianças e jovens foram sequestradas e depois mortas por um assassino em série que ficou conhecido como Freeway Phantom (“o fantasma da estrada”, em tradução livre) e disseminou o pânico não apenas em Washington, como em todo o país.
“Mesmo 50 anos depois, as pessoas ainda estão aterrorizadas”, afirma Cynthia Sanz, diretora da People. Além dela, falam às câmeras da série Carolyn Spinks Morris e Evander Spinks-Belk, irmãs da primeira vítima, Carol Denise Spinks. Depois de Carol, desapareceram Darlenia Denise Johnson, Brenda Faye Crockett, Nenomoshia Yates, Brenda Denise Woodward e Diane Denise Williams.
Todas as vítimas foram raptadas nas imediações de suas casas, em seus próprios bairros. Seis dias depois do desaparecimento de Carol, o corpo da garota foi encontrado – o laudo da necropsia apontava que a garota esteve viva até pouco antes da descoberta do corpo, o que significa que ela foi mantida em cativeiro. A cada desaparecimento, a repetição de elementos-chave aponta para um perfil de assassino que poderia utilizar uma estrada local como rota para escolha e rapto das vitimas. Ainda hoje, o caso segue cercado por mistério.