Em março, a TV Globo vai estrear, na faixa das 18h, Nos Tempos do Imperador. A novela, escrita por Alessandro Marson e Thereza Falcão, e dirigida por Vinícius Coimbra, se passará no Segundo Reinado e vai contar em sua trama com personagens históricos.
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A obra terá início em 1856, um pouco mais de 30 anos após a independência do Brasil, e vai ser ambientada no Rio de Janeiro, acompanhando momentos importantes da vida de Pilar (Gabriela Medvedovski), Jorge/Samuel (Michel Gomes), o imperador Dom Pedro II (Selton Melo), a imperatriz Thereza Cristina (Leticia Sabatella) e Luísa, a condessa de Barral (Mariana Ximenes).
“O resgate do contexto histórico somado às tramas envolventes e inspiradoras dos protagonistas, constroem uma novela com muita brasilidade, que promete gerar identificação com o público e abrir discussões para temas contemporâneos”, ressaltou o diretor artístico Vinícius Coimbra em entrevista ao Gshow.
Para o autor Alessandro Marson, a novela traz a mensagem de que é possível promover ações positivas e usar o poder para o bem. “Vamos falar sobre a importância de pensar no coletivo e não no desejo individual. É tão rico isso! Você estar em um lugar de poder e conseguir usar isso para o bem”, destacou.
Já a autora Thereza Falcão enfatizou que a trama vai inspirar com personagens corajosos, destemidos, que lutam por seus sonhos e defendem suas escolhas. “Somos donos da nossa história. Vamos mostrar o quanto a luta pessoal de cada um atinge a todos que estão à sua volta e gera transformações”.
Confira a sinopse:
No enredo, a jovem Pilar enfrenta, desde pequena, o peso de ser uma mulher do século XIX e tenta convencer o pai Eudoro (José Dumont), fazendeiro e coronel da Bahia, a deixá-la estudar. No entanto, Eudoro promete casar sua filha com o grande vilão da novela, Tonico (Alexandre Nero), futuro candidato a deputado pela Bahia.
A possibilidade de um casamento sem amor faz com que Pilar decida fugir, pois seu maior sonho é ser médica. Para trás, ela deixa sua irmã Dolores (Julia Freitas/Daphne Bozaski). Em paralelo, o escravo Jorge/Samuel, um homem corajoso e honesto, que acredita na integração entre negros e brancos, luta para se tornar livre, como a maioria dos negros que vive na mesma situação.
Diante da realidade da escravidão, a única opção é fugir também, mas antes que planeje algo, o destino lhe obriga a escapar sem qualquer planejamento. Durante a fuga, Pilar cruza seu caminho. Um encontro que muda a vida dos dois para sempre.
O casal vai lutar pelos seus sonhos, movido pela paixão que nutre um pelo outro, mas também deseja fazer a diferença na vida das pessoas. Ela acredita que vai se formar em medicina e ele crê que pode mudar a sociedade.
Enquanto isso, na Corte, Dom Pedro II, o viajante Imperador, querido pelo povo, trabalha pelo progresso do país e para ampliar os horizontes da população investindo na educação. Tem ao seu lado a Imperatriz Thereza Cristina, com quem tem as filhas Isabel (Any Maia/ Giulia Gayoso) e Leopoldina (Melissa Nóbrega/ Bruna Griphão), fruto de um casamento político.
E em uma de suas viagens com a esposa, sente o país ameaçado após um encontro inesperado com o general Solano Lopez (Roberto Birindelli), comandante das tropas do Paraguai. Além disso, ele precisa preparar as princesas para assumirem suas responsabilidades como membros da família real. Para isso, convida Luísa, a Condessa de Barral, para ser a preceptora das meninas.
Ela é uma mulher moderna, educada na Europa, domina diversos assuntos e sabe muito bem aonde quer chegar. Ao conhecê-la, Dom Pedro II se vê arrebatado pela sua força e beleza, que o tiram do prumo e provocam uma reviravolta em sua vida pessoal.
Luísa também é a responsável por apresentar Pilar e Jorge/Samuel ao Imperador e esse encontro será decisivo. Dom Pedro II lutará de todas as formas para ajudar os dois na realização dos seus sonhos e vai igualmente lutar pelo Brasil, respeitando a Constituição, viajando pelo país mostrando-se acessível e disposto a atender aos anseios da população e mantendo um bom relacionamento com as províncias. Com isso, defende a integralidade do país, evitando uma separação entre elas.