Camila Pitanga foi uma das convidadas do programa Alta Horas exibido neste sábado (09). A atração teve como tema principal o Dia Internacional da Mulher, contou ainda com a presença de Valesca Popozuda, Maria Rita, e da dupla Maiara e Maraisa. A atriz, aproveitou a oportunidade para falar sobre Aruanas, série que estreia em junho na Globoplay.
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“Essa série fala sobre ativismo ambiental. Claro que inserida num thriller policial, com protagonismo feminino. Com uma diretora mulher, e uma roteirista mulher também. Mais do nunca não só no Brasil, mas pela sobrevivência do mundo, precisamos falar sobre a Amazônia. Precisamos falar e defender o meio ambiente”, iniciou ela.
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Engajada sócio e politicamente, Camila explicou a importância do tema numa série de televisão. “Não sei se vocês sabem, mas o Brasil é um dos países que mais matam ativistas. Pessoas que lutam pela terra. Pessoas que lutam pelos diretos de outros seres humanos estão sendo mortas, assassinadas. A nossa série fala disso. Desse risco, das conquistas, da inteligência de um ativismo muito atuante. Quando a gente pensa no legado de Chico Mendes, ele não encerrou na morte dele. A gente precisa falar de Chico Mendes, a gente precisa falar de Dorothy Stang”.
“[Na série] existem as protagonistas que são a Tais Araújo, Débora Falabella, Leandra Leal, amigas muito queridas, mas faço Olga, o outro lado. É uma defensora do agronegócio, uma advogada que usa caminhos escusos para defender o capital. Um capital inescrupuloso que não importa se a comida está vindo tóxica, se estão desmatando terra, se estão expulsando gente, índios, nossos nativos, pais do Brasil… Então, a série convida a refletir sobre isso através da ficção”, disse ela, completando ainda sobre a vilania representada por sua personagem.