Na edição desta quarta-feira (15) do Encontro com Fátima Bernardes, a economia familiar foi um dos temas da atração, com direito a perguntas da plateia.
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“Vivemos em uma sociedade em que o homem é visto como provedor. Atualmente, qual seria a divisão justa de contas para que não haja um problema no relacionamento?”, questionou uma mulher que estava no auditório do matinal.
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Gustavo Cerbasi, consultor em inteligência financeira, foi o responsável pela resposta. “No Brasil, o maior número de chefes de família já é de mulheres. Eu acho muito importante mudar aquele estigma de que o homem paga as contas e a mulher é presenteada com uma mesada. Isso diminui muito o papel da mulher. Muito pelo contrário”, analisou o profissional, soltando inesperadamente depois uma observação polêmica.
“Eu acredito que cabe à mulher organizar o dinheiro da família. Até por uma razão machista da sociedade. Numa farmácia, quem tá comprando o remédio para a família é a mulher”, declarou, citando outros exemplos. “Se existe um risco de o orçamento sair do controle no fim do mês, a mulher descobre antes. Não quando o homem descobrir no fim do mês que está no vermelho”, apontou surpreendentemente o homem.
“Tudo acaba sobrecarregando”, observou Fátima
Após a fala de Gustavo, Fátima resolveu se pronunciar. “Esse, na verdade, é mais um caminho que a gente tem que percorrer para a igualdade. No fundo, essa história da mulher fazer a compra pro marido, comprar material escolar… Tudo isso acaba sobrecarregando. O estresse de ver que o dinheiro não vai dar sobrecarrega muito a mulher. Talvez a conversa seja boa para que a gente consiga dividir também isso, não só financeiramente, mas também em termos de responsabilidade”, concluiu Bernardes.