No Mariana Godoy Entrevista, Priscila Fantin fala sobre momento difícil: “A depressão é uma morte em vida”

Publicado em 16/02/2018

Nesta sexta-feira (16) a jornalista Mariana Godoy recebe em seu ‘Mariana Godoy Entrevista’ a atriz Priscila Fantin. Com mais de 18 anos de carreira, Priscila fala sobre a vivência em alguns de seus trabalhos e comenta sobre o período que passou por uma depressão, em 2008, destacando a importância das atividades físicas na cura da doença. “O esporte me ajudou muito. Me ajudou a sair da estagnação, porque a depressão é uma morte em vida. Você não sente nada, nem tristeza, nem raiva, alegria, nada. O teatro também é muito curativo, transformador. Me ajudou bastante”, comenta.

Em cartaz com a peça ‘Além do Que os Nossos Olhos Registram’, Priscila relembra grandes momentos ao longo de sua trajetória na televisão, classifica a personagem ‘Maria’, da novela ‘Esperança’, como um dos papeis “mais desafiadores” e cita alguns de seus grandes inspiradores na carreira: “Fernanda Montenegro, Antonio Fagundes, Tony Ramos, Claudia Raia, Denise Del Vecchio, Eliana Guttman. Tive vários professores e escutava e absorvia muito todas as coisas”.

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Com seu primeiro papel televisivo aos 16 anos, em Malhação, ela conta que se identificou bastante com Tati, sua personagem, e explica porque atualmente prefere fazer papeis que destoem de quem realmente é. “Assim como eu, a Tati estava chegando numa nova cidade, conhecendo novas pessoas e foi justamente o que eu estava vivendo naquela época. Foi uma identificação muito grande. Hoje prefiro fazer o que seja oposto a mim porque acho mais interessante. Gosto do desafio e de vivenciar coisas que eu não vivenciaria em minha vida”, diz.

Envolvida em trabalhos sociais, a atriz dá ainda testemunho sobre a ajuda que presta a ONGs e desabafa: “Tenho uma preocupação humana muito grande. Acho que falta humanidade para os humanos. A gente se olha muito pouco no olho e estende muito pouco a mão. Tem muita gente precisando”.

Ainda na atração, a apresentadora recebe no palco o humorista e ator Oscar Filho. Durante bate-papo, ele fala sobre o lançamento de sua autobiografia e revela o que está preparando após a marca de 10 anos ininterruptos em cartaz com sua peça ‘Putz Grill’. “Cansei de contar as mesmas histórias e então estou escrevendo um novo show, para estrear ano que vem. Dá dó de parar de fazer um negócio que eu gostei de fazer”, afirma.

Após participar de ‘Carrossel – O Filme’, Oscar brinca sobre o desafio: “Descobri que sou um péssimo ator porque fiz um vilão e as pessoas me adoraram. Elas deviam ter medo de mim (risos)”.

Ex-CQC, o humorista ainda comenta sobre a política no país e demonstra descrença em relação à seriedade das autoridades. “Não sei se isso é bom ou ruim, mas fiz tanto [o quadro] ‘Proteste Já’ e percebi que é tudo farinha do mesmo saco. Existe só aquele “menos ruim”. É difícil encontrar alguém bom, que queira realmente trabalhar pelo país. Posso estar errando bastante aqui, mas é muito difícil”, opina ele, que ainda explica porque não fala sobre política em suas apresentações: “Quero que meu humor seja tão universal que acho que a política causaria uma ruptura”.

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