Uma cena que promete dar o que falar e entrar para a história da teledramaturgia está prestes a acontecer. Em Liberdade, Liberdade, os personagens Tolentino (Ricardo Pereira) e André (Caio Blat) protagonizarão o primeiro sexo entre homens das novelas brasileiras.
A cena já foi escrita pelo autor Mario Teixeira e liberada pela direção da emissora. O sexo gay irá ao ar no próximo dia 12 de julho, uma terça-feira.
Apesar de intensa a sequência não terá sexo explícito. Será repleta de beijos desesperados e muito calor. Tolentino “tira a camisa. André engole em seco. Tolentino o empurra para a cama. André cai sentado. Começam a transar. Uma transa urgente, adiada, bruta e tão ansiada”, escreveu o autor de Liberdade, Liberdade, segundo a jornalista Márcia Pereira.
Tudo terá início depois que Tolentino fracassar na busca por presos foragidos. Ele será humilhado por Rubião (Mateus Solano), ficará arrasado e chegará ao seu quarto reclamando. André, no entanto irá confortá-lo. “Você, André. Que é sensível. Capaz de entender os mistérios da vida. As voltas que o mundo dá. As surpresas que a vida nos reserva”, falará o coronel. “Inclusive as surpresas sobre nós mesmos?”, vai indagar o filho de Raposo (Dalton Vigh).
Ainda tímido, Tolentino responderá que sim: “Você mesmo me disse um dia. Que todos temos uma segunda natureza. Que, às vezes, permanece oculta”, dirá ele. “Mas não para sempre”, retrucará André, olhando o amigo nos olhos. “Não. Não para sempre”, acabará concordando o coronel.
Os dois se abraçarão e aí surgirá um clima para um beijo, mas Tolentino irá virar o rosto. Porém, ele não resistirá a tentação, beijará e fará sexo com o amigo. Em seguida, na manhã do dia seguinte, o público verá o coronel saindo desnorteado, apressado para se apresentar ao trabalho, na intendência de Vila Rica. André vai aparecer logo depois, tomando um café.