Saiba como são os bastidores do Casos de família

Publicado em 28/04/2014

O Casos de família pode ser considerado o programa de comportamento mais polêmico da televisão brasileira. Entrou no ar em 2004 sob o comando de Regina Volpato e era conduzido de forma sútil e elegante, não caía na baixaria. Em 2009 Christina Rocha assumiu o comando da atração e o que era sútil e elegante se tornou um show de bate-bocas. O programa já teve seu auge no SBT, atingindo 2 dígitos de ibope, hoje patina na 3ª colocação ficando atrás da Globo e Record.

A partir de agora você saberá como são os bastidores do programa. O Observatório da Televisão conseguiu depoimentos exclusivos de participantes do programa que contou tudo sobre a atração. A primeira etapa de produção do programa é a criação dos temas  feitos pela produção, que enviam os temas para produtores externos, que são uma espécie de caça-histórias, esse produtores buscam casos nos bairros periféricos de São Paulo e região, de acordo com os temas que foram levantados pela produção. Após encontrarem pessoas para os assuntos que serão abordados, um outro produtor do programa vai na residência dos futuros participantes, lá faz uma entrevista para saber se de fato as histórias são verdadeiras e se têm coerência para ir ao ar, após aprovação na entrevista, os participantes vão ao SBT. Lá passam por uma nova entrevista, mas dessa vez é com uma psicóloga, que houve cada participante separadamente, para ver se os fatos contados pelos participantes se encaixam, e faz os questionamentos necessários, juntamente com a psicóloga, estão alguns roteiristas da atração que vão escrevendo simultaneamente o que cada participante vai relatando da história que posteriormente são passados para a apresentadora do programa. Após essa entrevista com a psicóloga, o participante fica sabendo se foi aprovado para participar do programa  e caso aprovado é agendado um dia para a gravação.

No dia da gravação os participantes almoçam no restaurante do SBT,  são orientados por um produtor para que na hora da gravação  fale o máximo possível e que respeite a opinião do psicólogo no palco, pois ele é um profissional que está dando a visão dele sobre o assunto. Os participantes assinam uma autorização de imagem e um termo afirmando que a história que será abordada é verdadeira. Alguns anos atrás surgiram boatos de que o programa seria armado, porém o que acontece é que algumas pessoas montam as histórias com objetivo de receber o cachê do programa, porém a produção da atração não tem ciência que as histórias são falsas. Quando a produção descobre que determinada história não é verdadeira, não deixa a pessoa entrar no ar.

Cada participante recebe como cachê, o valor de R$80,00 que é pago no final da gravação, e a emissora oferece transporte de ida e volta no dia da entrevista e no dia da gravação.

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