Temas um pouco espinhosos não são novidade na obra de Cristianne Fridman. Em Topíssima, atração da Record TV às 19h45min, a autora aborda a temática das drogas, do vício dos jovens que curtem a noite e do aborto clandestino. Anteriormente, a piromania, o incesto e até o neonazismo fizeram parte dos enredos de suas novelas. Vamos relembrar alguns dos temas polêmicos das novelas de Cristianne Fridman.
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Pedofilia foi um dos temas polêmicos das novelas de Cristianne Fridman
Em Chamas da Vida (2008/09), Vivi (Letícia Colin) comeu o pão que o diabo amassou nas mãos do obsessivo e perigoso Lipe (André Di Mauro). Menor de idade, ela se aproximou de Lipe pensando em amizade, mas ele a estuprou e passou a persegui-la. Além disso, Lipe fazia ameaças contra os entes queridos de Vivi, como seus irmãos Pedro (Leonardo Brício) e Rafa (João Vithor Oliveira) e o amigo Demorô (Dáblio Moreira).
Transexualidade
Vidas Em Jogo (2011/12) tinha como personagens principais dez amigos que ganham uma bolada na loteria, e a história se desenvolvia a partir da mudança operada na vida deles a partir disso. Um dos dez era Augusta (Denise Del Vecchio), dona da confeitaria onde Rita (Julianne Trevisol) trabalhava. Augusta era transexual, e quando descoberto o fato provoca a rejeição absoluta de seu filho Raimundo (Rômulo Neto). Todavia, a filha adotiva Marialice (Gabriela Moreyra) deu todo o apoio e solidariedade a Augusta, que chegou a ser internada por Raimundo numa clínica psiquiátrica.
Incesto e neonazismo foram temas polêmicos das novelas de Cristianne Fridman
Vitória (2014/15) apresentou dois temas polêmicos em seu enredo: o incesto e o neonazismo. O casal central era formado pela joqueta Diana (Thaís Melchior) e por Arthur (Bruno Ferrari). Ele se aproxima dela motivado inicialmente pelo desejo de vingança. Prejudicar a jovem seria um meio infalível de prejudicar Gregório (Antônio Grassi), pai de Diana e que Gregório acredita também ser seu pai.
Todavia, ele era filho de Bernardo (Paulo César Grande), um amigo da família. E justamente a descoberta do adultério foi o que marcou o fim do casamento de Gregório com Clarice (Beth Goulart), mãe de Arthur. De modo que os jovens que se envolvem não eram irmãos, tampouco meio-irmãos. Mas a história até certa altura os apresentou como tais para justificar a sanha de vingança do rapaz, a saber. Ele havia sido rejeitado por Gregório na infância em virtude de ter ficado paraplégico, o que frustrou os planos do pai para o futuro do garoto. Ele desejava vê-lo como um grande jóquei um dia.
Além disso, o neonazismo esteve representado por um grupo liderado por Priscila (Juliana Silveira). Junto a ela estavam Paulão (Marcos Pitombo) e Enzo (Raphael Montagner). Além de Bárbara (Liège Müller), policial infiltrada, integrante de uma operação liderada pela delegada Sabrina (Rafaela Mandelli).