Marília Gabriela revela que ‘chorou’ depois de mediar primeiro debate presidencial pós-ditadura

Publicado em 09/09/2018

A apresentadora Marília Gabriela disse, nesta sexta (7), que chorou depois de um debate presidencial que ela mediou na Band, em 1989. A também jornalista ficou chateada com a insubordinação e a falta de respeito com as regras do encontro dos candidatos à Presidência da República do Brasil. Durante o programa, ela teve que corrigir várias vezes os políticos, que se perdiam entre réplica, tréplicas e perguntas.

Aí, eu saí de lá e qual era minha reação àquela noite gloriosa, era uma noite gloriosa, era a primeira vez depois da exceção, da ditadura. Não era exceção, era ditadura. Aí, eu saí, veio o diretor de jornalismo, o Mitre, e falou: ‘como é que foi?’. Eu comecei a chora e falei: ‘eu não ganho para isso, eu não ganho para isso, eu quero um salário insalubridade”, revelou.

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Também na conversa, a jornalista detalhou as dificuldades na organização do debate. “Era um sofrimento porque eram os homens que queriam ser presidente da República, todos eles. No que eu fiz sozinha, tinha 22 candidatos, 22 candidatos”, disse enfatizando. “E com os assessores, então tinha hora… Eu cortei microfone de Brizola, que ficou ofendido, ficou brigado comigo”, revelou, então.

Marília Gabriela corta Mercadante

Mas houve também quem viu diferente: “De repente, eu olho para cá e tinha o Mercadante falando para o Lula o seguinte: ‘ela está protegendo o Brizola’. Eu falava ‘comigo não, comigo não que eu estou ouvindo!’. Então, era aquilo, o Aureliano Chaves vira para mim, nesse dia, e eu cortando: ‘por favor, o senhor tem que parar, já deu o seu tempo’. Ele virou e falou assim: ‘a senhora parece um bedel’”, disse aos risos.

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