Federação de Jornalistas diz que Globo censura contratados com cartilha de redes sociais

Publicado em 04/07/2018

A Federação Nacional dos Jornalistas [Fenaj] emitiu uma nota nesta quarta-feira [7] onde acusa o Grupo Globo de censurar previamente seus jornalistas.

Tal acusação é por conta da cartilha para redes sociais divulgada pelo canal no último domingo. Na ocasião, o Grupo Globo dá instruções de como seus jornalistas devem se comportar nas redes sociais.

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No entendimento do órgão, o Grupo Globo comete censura prévia aos jornalistas ao pedir que eles não opinem nem mesmo em grupos de WhatsApp de família, além de outras redes sociais.

Todavia, o comunicado da Fenaj afirma o seguinte. “O artigo 5º da Constituição Federal, em seus incisos IV, VIII e IX, assegura que é livre a manifestação do pensamento, que ninguém será privado de direitos por convicção filosófica ou política e que é livre a atividade intelectual, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.

Além disso, a Fenaj diz que vai lutar para que tal liberdade do jornalistas seja respeitada pela maior emissora do Brasil. Até este momento, a Globo não comentou a nota da entidade.

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Globo divulgou cartilha de redes sociais após polêmica

As recomendações foram inseridas aos princípios editorias do Grupo, publicados em 2011 e que agora foram atualizados para melhor se adequar aos tempos atuais e ajudar aos profissionais na hora do uso das plataformas disponíveis na web.

Ademais, a carta foi assinada por João Roberto Marinho, diretor do conselho editoral da Globo. Tais instruções foram gigantes, e contabilizaram condutas de redes sociais e comportamentais.

Entretanto, vale lembrar que a divulgação da carta aconteceu meses após uma polêmica. O apresentador do Bom Dia Brasil, Chico Pinheiro, teve um áudio vazado no WhatsApp onde criticava a cobertura da imprensa sobre a prisão de Lula.

Oficialmente, a emissora não diz que este foi o estopim para a criação de tais diretrizes.

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