Os Trapalhões, famoso programa da Globo dos anos 1970 a 1990, ganhou um remake em 2017 estrelado por Lucas Veloso, Bruno Gissoni, Mumuzinho e Gui Santana. Num projeto feito pelo com o Canal Viva em parceria com a Globo, o programa de humor ao contrário do que se previa não caiu nas graças do público.
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Em entrevista ao programa Pânico, na Rádio Jovem Pan, Dedé Santana que participou de ambas as versões do programa, contou que diferente da opinião dos telespectadores, sentiu-se honrado com o remake, e entendeu a intenção do programa como homenagem e não como forma de substituir os trapalhões antigos.
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“A intenção da Globo foi fazer uma grande homenagem aos Trapalhões. Não foi substituir o Mussum, não foi substituir o Zacarias. Eu me senti honrado em ser homenageado pela Globo. O espírito do show é o mesmo“, disse ele que ainda revelou que o quarteto atual não é tão unido quanto o original formado por ele próprio, Renato Aragão, Antônio Carlos Gomes e Mauro Faccio.
“Eles só se veem na hora de gravar, não é como os Trapalhões que viviam 24 horas por dia juntos. Era muita sacanagem ali“, disse saudosista, ainda elogiando o amigo Renato Aragão: “Eu não sou só amigo, eu sou admirador dele, nós começamos juntos, passamos fome juntos, fomos mandados embora de televisão. A diferença minha e do Renato, eu acho, é que ele é advogado, tem uma cabeça para o comércio, e eu nunca soube administrar minha vida, ele primeiro queria saber o que ele ia ganhar para depois saber o que ele ia fazer, eu primeiro queria saber o que eu ia fazer para depois saber o que eu ia ganhar”.