Com “mutilação, suicídio e crueldade”, Apocalipse é reclassificada pelo Ministério da Justiça

Publicado em 21/03/2018

Em despacho proferido no Diário Oficial da União desta quarta-feira (21), o Ministério da Justiça anunciou a reclassificação da Classificação Indicativa da novela bíblica Apocalipse, da Record.

No documento, a novela escrita por Vivian de Oliveira deixa de ter o selo de “não recomendada para menores de 12 anos” e passa a ser “não recomendada para menores de 14 anos”.

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A briga pela reclassificação já vinha desde algum tempo. Segundo o despacho, a Record foi notificada uma vez por conta dos conteúdos inadequados com o selo que levava na classificação, em dezembro de 2017.

A Record fez adequações e o selo +12 foi mantido num primeiro momento. Mas alguns novos conteúdos apresentados em Apocalipse nas últimas semanas fizeram o Ministério da Justiça voltar os olhos para o folhetim.

Segundo o MJ, algumas cenas apresentavam “morte intencional, mutilação, crueldade, violência, conteúdo sexual e drogas lícitas”. Por conta disso, o Ministério da Justiça optou pela reclassificação.

Tais cenas mais pesadas começaram a ser exibidas na nova fase chamada de arrebatamento, que é um presságio para o fim do mundo, ou apocalipse que dá nome ao folhetim e a passagem bíblica.

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Após ser notificada, a Record tem cinco dias para exibir a nova classificação indicativa na tela para os telespectadores. Este é só mais um dos problemas que Apocalipse tem em seus bastidores.

Além de audiência aquém do esperado pela Record, o folhetim sofreu com muitas interferências de Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo, que atua como supervisora da produção.

Depois de um início difícil, a novela se fixou nos 8 pontos de audiência na Grande São Paulo. Mesmo assim, um número nada bom se comparado as suas antecessoras no horário das 20h45.

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