Galvão Bueno fala sobre intolerância e defende Juninho Pernambucano

Publicado em 21/02/2018

Durante o Bem, Amigos!, atração que comanda no SporTV, Galvão Bueno resolveu comentar as ameaças que o comentarista Juninho Pernambucano recebeu nas redes sociais.

“A intolerância é que está acabando com tudo, não é só o futebol. É um comentarista fazer um comentário e receber ameaça de morte, é o jogador dançar aqui e ser agredido, é intolerância. Eu também acho que nesse mundo de hoje [é bom evitar], mas a questão é essa intolerância”, avaliou o narrador.

O famoso ainda declarou que os maus exemplos estão vindo “de cima”. “Essa imundice que é jogada na nossa cara todos os dias. Nós temos que parar de ser bonzinhos, porque é uma imundice jogada em cima da gente que vem das mais altas esferas do país, na parte política, empresarial, naquele que suborna, naquele que é subornado, naquele que faz a intermediação. E aí vai para a violência. O Brasil tem cinco títulos mundiais, que é bom dizer que é pentacampeão mundial, não é? O Brasil é bicampeão mundial de basquete, não é bacana? E quantas medalhas olímpicas, e quantos campeões? O Brasil é o país de maior consumo de crack no mundo. O Brasil é o país por onde passa a maior quantidade de droga do mundo. E o Brasil se não me engano é o segundo maior consumidor de cocaína do mundo. Isso é título para ter? O que isso tem a ver com esporte? Tá tudo dentro do mesmo pacote, tá tudo dentro da mesma panela, com a mesma pressão existindo por ali”, opinou o profissional.

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“Não é possível que as pessoas sejam tão intolerantes. Não é possível que não se possa ter uma opinião, que não se possa festejar um gol. Não é possível ser possível o que está acontecendo. Vamos esperar, pensar de forma positiva é bom, mas é preciso que aqueles tenham algum poder realmente de tocar a opinião pública façam a sua parte. Ajuda, cada um fazendo a sua parte e deixando claro que não pode é continuar do jeito que está. Não estou aqui discutindo decisões políticas ou administrativas, porque não me cabe isso e não seria nem ético, a minha função é emitir, sim, opiniões e conceitos de valores na parte esportiva. Para isso eu estou aqui, mas estamos vivendo um momento muito difícil”, concluiu Bueno.

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