Carlos Alberto de Nóbrega diz nem pensar no fim de A Praça é Nossa: “Quero morrer trabalhando”

Publicado em 28/11/2017

Nesta segunda-feira (27), Carlos Alberto de Nóbrega foi homenageado na Câmara dos Vereadores de São Paulo pelos 30 anos de A Praça é Nossa.

No local, o famoso falou sobre a saída de Moacyr Franco do SBT. “É a vida. Amanhã sou eu. No dia em que a Praça não der mais audiência e não entrar mais dinheiro, eles têm todo direito de parar comigo. Vão respeitar o meu contrato, porque não sou igual a eles, tenho contrato. Mas isso é uma coisa que eu nem sonho, porque eu quero morrer trabalhando”, afirmou o artista ao UOL.

O humorista disse que a direção do programa respeitou a amizade que ele tem com Moacyr. “Eu estava muito preocupado, e a única coisa que eu pedi foi que eu não iria dar a notícia para ele. [A demissão] foi necessária, dentro dos padrões da empresa, mas ele entendeu e eu estava muito preocupado que ele não fosse entender”, explicou Nóbrega, enfatizando ser muito grato a Franco, de quem é amigo há 61 anos.

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“Quando meu pai teve um câncer, a primeira pessoa que chegou em casa para levar comida macrobiótica foi ele. Essas coisas não há dinheiro que pague. Fora o talento que ele tem. Ele tem um talento fora do normal. Ele é um gênio. Só quando ele morrer, vão dizer: ‘Morreu um gênio’. Porque ele canta muito bem, ele é um poeta, ele é engraçado, ele escreve humor bem, ele é criativo”, concluiu Carlos Alberto.

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