Rafa Brites revela problema de saúde e faz desabafo: “Maneira de defesa”

Publicado em 24/05/2017 14:17
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Repórter do Mais Você que está fora do ar por causa da licença-maternidade após ter dado à luz Rocco, fruto do casamento com Felipe Andreoli, Rafa Brites resolveu desabafar.

Pelo Instagram, a jornalista compartilhou um texto nesta quarta-feira (24) no qual revela que enfrenta um problema na coluna por causa da postura.

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Rafa Brites surge de top e ensina “truque” pra ficar com a barriga chapada

“Tenho trabalhado minha coluna desde os 12 anos de idade, a tal da cifose, famosa corcunda, me acompanha por anos a fio. Já fiz de tudo: exercícios, RPG, Rolfing, fisio, yoga, etc e nada. Até que esse dias minha irmã matou a charada. Essa corcunda é de dentro pra fora. É uma maneira de defesa por meio da postura, contra o que para mim é um dos piores defeitos que alguém pode ter: a arrogância. Morro de medo de parecer metida, nariz empinado, e a profissão que eu entrei me fez redobrar esse cuidado. A melhor forma para isso que meu corpo achou foi curvar-se. Ultimamente tenho sido abordada por aí, mulheres nas ruas pedindo abraço, fotos, pessoas que eu admiro elogiando meu trabalho, meus textos… É muito difícil lidar com a vaidade. As redes sociais a alimentam diariamente. Ler a cada minuto alguém te chamando de linda, de f*da, de quero ser você quando crescer pode ser uma armadilha e tanto. Chega um ponto que fica fácil de acreditar ser alguém especial. Óbvio que somos todos especiais, mas às vezes por um lapso podemos sentir-nos mais especiais que alguém. Isso é um desastre. Ou o caso contrário, não ser popular nas redes. Se a foto não for curtida, ou seu número de seguidores não subir, ‘ah, sou um fracasso’. Hoje muitos jovens entram em depressão por isso. Vivo nessa vigilância. A família é o lugar ideal para ela, te puxa pro chão. E mesmo assim em alguns casos a própria família passa a agir diferente. O George Harrison contou que certa vez estava na casa de uma tia e o chá dele caiu na mesa. Nesse hora pularam cinco pessoas para secá-lo, então ele se perguntou: se eu não fosse um beatle, quem viria correndo? Isso em qualquer profissão ou circunstância que a pessoa se destaque. Toda a família tem aquele tio que enriqueceu mais que os outros, a prima que tem o melhor corpo, o sobrinho que virou jogador de futebol. A pergunta é: como quem recebe muito catalisa todo esse mimo? E quem recebe pouco alavanca essa autoestima? Queria poder responder isso aqui pra vocês. Mas ainda não descobri esse termômetro. Entender que não preciso virar um caramujo para mostrar humildade, nem um pavão para tornar- me notável. Enquanto isso dá-lhe ouvir: arruma essa postura menina!”, escreveu Brites.

Veja:

Tenho trabalhado minha coluna desde os 12 anos de idade, a tal da cifose, famosa corcunda, me acompanha por anos a fio. Já fiz de tudo: exercícios, RPG, Rolfing, fisio, yoga etc e nada. Até que esse dias minha irma matou a charada. Essa corcunda é de dentro pra fora. É uma maneira de defesa por meio da postura, contra o que para mim é um dos piores defeitos que alguem pode ter: a arrogância. Morro de medo de parecer metida, nariz empinado, e a profissão que eu entrei me fez redobrar esse cuidado. A melhor forma para isso que meu corpo achou foi curvar-se. Ultimamente tenho sido abordada por aí, mulheres nas ruas pedindo abraço, fotos, pessoas que eu admiro elogiando meu trabalho, meus textos… É muito difícil lidar com a vaidade. As redes sociais a alimentam diariamente. Ler a cada minuto alguém te chamando de linda, de foda, de quero ser você quando crescer pode ser uma armadilha e tanto. Chega um ponto que fica fácil de acreditar ser alguém especial. Óbvio que somos todos especiais, mas as vezes por um lapso podemos sentir-nos mais especiais que alguem. Isso é um desastre. Ou o caso contrário,não ser popular nas redes. Se a foto não for curtida, ou seu numero de seguidores não subir, ah sou um fracasso. Hoje muitos jovens entram em depressão por isso. Vivo nessa vigilância. A família é o lugar ideal para ela, te puxa pro chão. E mesmo assim em alguns casos a própria família passa a agir diferente. O George Harrison contou que certa vez estava na casa de uma tia e o chá dele caiu na mesa. Nesse hora pularam 5 pessoas para seca-lo,então ele se perguntou :se eu não fosse um Beatle quem viria correndo? Isso em qualquer profissão ou circunstância que a pessoa se destaque.. Toda a família tem aquele tio que enriqueceu mais que os outros, a prima que tem o melhor corpo, o sobrinho que virou jogador de futebol.A pergunta é: como quem recebe muito catalisa todo esse mimo? E quem recebe pouco alavanca essa auto-estima? Queria poder responder isso aqui pra vocês. Mas ainda não descobri esse termômetro. Entender que não preciso virar um caramujo para mostrar humildade, nem um pavão para tornar- me notável. Enquanto isso dale ouvir: arruma essa postura menina!

Uma publicação compartilhada por Rafa Brites (@rafabrites) em

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