Paulo Rocha será José Aranha em O Sétimo Guardião: “Ele é o médico da cidade”

Publicado em 01/11/2018

Em O Sétimo Guardião, Paulo Rocha será o médico José Aranha. No entanto, além de cuidar da população de Serro Azul, Aranha é um dos guardiões da mística fonte da cidade. O segredo ele guarda debaixo de sete chaves, sem compartilhar até com a própria família.

E por falar em família, é em casa que o médico enfrenta um conflito. A mãe Mirtes (Elizabeth) e a esposa Stella (Vanessa Giácomo) não construíram uma boa relação. A matriarca não cansa de jogar na cara da nora que ela não é capaz de gerar um bebê.

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Em um rápido bate-papo com o Observatório da Televisão, Paulo Rocha comentou sobre o personagem. Além disso, o ator também contou como faz para disfarçar o sotaque do português de Portugal em seus trabalhos da TV brasileira. Confira:

Como será o seu personagem?

O Doutor Aranha, filho de Dona Mirtes, é um dos guardiões. Ele é o médico da cidade. É casado com a personagem da Vanessa. É um filho que vive uma relação difícil entre a mãe e a esposa, e ainda guarda esse segredo. E pelo meio, ele vai cuidando da gente de Serro Azul.

Como você trabalha para camuflar o seu sotaque do português de Portugal?

Como eu já estou aqui (no Brasil) desde 2011. Faço um trabalho ótimo com a fonoaudióloga Leila Mendes. Aí eu sempre fico falando o português do Brasil. Esse é um processo que já não entra na conta do trabalho.

“O processo auditivo também ajuda”

Quando viaja para Portugal, as pessoas comentam que o seu sotaque está diferente?

Muda a chavinha. Agora, falando contigo, posso começar a falar o português de Portugal sem problema nenhum (risos). Depois volto a falar o português do Brasil. A questão é com o vocabulário. Apesar da língua ser muito parecida, tem um vocabulário diferente.

Às vezes demora dois ou três dias a substituição do vocabulário pelo português do Brasil, pelo o português de Portugal. Mas depois as palavras vão se sobrepondo. O processo auditivo também ajuda. Então não é nada de muito grave.

Como Paulo Rocha lida com a aparência

Aos 41 anos de idade, você é um cara que desperta olhares por conta da aparência. Como é ser um sexy symbol?

Eu não sei se sou um sexy symbol (risos). Eu gosto de fazer esporte. Acho que também tive sorte. Talvez, se eu tivesse nascido em outra sociedade, o padrão não fosse esse e não seria, sei lá, esse sexy symbol.

Você se acha um cara bonito?

Tem dias que eu me acho agradável à vista. Outros dias, acho que fico a quem de mim mesmo, do que eu acho de mim. Mas eu acho que é isso, todos nós somos um pouquinho assim. Há dias que a gente se sente melhor com a imagem que temos. Há outros dias que a gente não se sente e não se incomoda com isso. Há outros dias que a gente se incomoda mais.

Uma das coisas que a novela trata, que é a personagem da Letícia Spiller, inclusive, ela fica tomando banho para não envelhecer. Fala sobre cosméticos também. O que significa para você envelhecer. O contrário de morrer jovem, que é uma grande tristeza.

Você tem medo de envelhecer?

Não adianta ter medo do que é inevitável. Uma frase que meu pai me fala sempre: ‘envelhecer é uma coisa ótima’. O contrário de envelhecer é morrer jovem, que é muito triste. O envelhecimento traz consigo experiência, vivências. No fundo, estamos fadado ao envelhecimento. É melhor que a gente tenha isso e vá vivendo.

*Entrevista feita pelo jornalista André Romano

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