Para viver um soldado em Apocalipse, Raphael Sander revela que fez aulas de tiro

Publicado em 05/03/2018

Na trama bíblica da Record TV, escrita por Vivian de Oliveira, Apocalipse, segunda a sexta, 20h30, o ator Raphael Sander dá vida a um soldado judeu de origem ortodoxa que passa a viver um romance com uma moça (Isabela Gudman/Paloma Bernardi) com costumes apostos aos seus.

Filho de uma tradicional família, Noah terá que convencer seus pais, já traumatizados com o casamento de uma de suas filhas, Débora, de que o romance é pra valer. Ainda há chances de ser criado um triângulo amoroso por conta da aproximação da moça com o anticristo e vilão da história Ricardo, interpretado por Sergio Marone.

No folhetim, Noah também se arrisca em operações policiais por conta dos constantes atentados em Israel e no Oriente Médio. O soldado já salvou um grupo de estudantes e parte da população, incluindo seus familiares, das mãos de terroristas em cenas eletrizantes.

Este é segundo trabalho de Sander pela Record, que fez parte da terceira temporada do reality Dancing Brasil em 2017. Pela Globo fez sua estreia em Verdades Secretas, logo depois Saltibum, do Caldeirão do Huck, e participações em Totalmente Demais e Novo Mundo.

Em entrevista ao Observatório da Televisão, Sander revela detalhes dos bastidores da novela e a preparação para um personagem tão complexo como Noah, um judeu ortodoxo e soldado que enfrenta atentados terroristas:  “A gente fez treinamento na Record. Tem a ajuda de um profissional, um dublê. Eu vi muitas coisas do exército no Youtube e em livros mesmo”.

Como foi o processo de estudo para um personagem tão rico em costumes e crença que ainda é soldado?

Muito estudo. É uma cultura completamente diferente. Além de ser um judeu ortodoxo, ele é um militar que mora em Israel. Eles seguem costumes de cinco mil anos atrás. Eu acho a filosofia judaica muito poderosa. Quando você para pensar no por que das coisas faz todo o sentido.

Quais hábitos você destaca?

Os judeus sempre tiveram o hábito de lavar as mãos, eles acreditam que na ponta dos dedos estão as energias negativas. A peste negra se alastrou na Europa por conta da falta de higiene. E os judeus em sua maioria não pegam a Peste negra, talvez pelo fato deles lavarem mais as mãos.

A cultura local, como a música, também é algo muito forte. Te ajudou de alguma forma?

Sim, sem dúvida. Meu trabalho é muito permeado pela música para conquistar “lugares” na minha atuação. Então, eu tenho uma playlist de músicas judaicas relacionadas ao Dia do Perdão. É muito bonito e poderoso. Eu tenho também de artistas que são destaques em Israel.

Já foi pra Israel?

Em 2009 eu cogitei ir para Israel por conta de um trabalho, aí acabei indo para o Japão. É um lugar que vale muito conhecer.

Nos últimos capítulos, seu personagem tem protagonizado muitas cenas de ação por conta dos ataques terroristas que acometem a região há décadas. Como foi a preparação para as cenas?

Nunca tinha feito [cenas de ação] antes. Existe uma preparação específica para isso. Tem a parte do movimento, seja lá qual for o combate. De maneira geral é a preparação do personagem, segue na linha do entendimento da cena, de conversar com pessoas que moram na região, que conhecem bem o conflito. Tem a parte de tiro, que a gente fez treinamento na Record. Tem a ajuda de um profissional, um dublê. Eu vi muitas coisas do exército no Youtube e em livros mesmo.

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O romance entre Noah e Isabela começa a ganhar forças, mas as diferenças culturais podem atrapalhar, não?

A diferença entre as culturas, hábitos diários e religiões, ficam evidentes quando eles se relacionam. É interessante lembrar que os opostos se atraem.

O que o público pode esperar dos próximos capítulos, como o romance entre os personagens e os acontecimentos previstos na bíblia?

Muita ação, cenas bem quentes, as histórias vão ficando mais fortes, uma dramaturgia bem elaborada, de como as pessoas se comportam, como é o Apocalipse e essa relação com o divino.

Depois de ter participado do Daning Brasil, a dança de alguma forma te acompanha? Agregou de alguma forma à sua carreira como ator?

Quando você dança, você fica uma pessoa mais feliz. Estou louco para fazer alguma dança. Eu estou sem tempo, mas é algo incrível. O Dancing me transformou como ator. Eles possuem um sistema em que você passa a semana ensaiando, você tem uma bailarina profissional à sua disposição. Fiquei uma pessoa mais feliz.

E como foi conhecer a Xuxa? Já tinha visto ela pessoalmente na Globo?

Foi na Record. Maravilhosa. Humilde e simpática com toda a equipe.  Dá muita tensão se apresentar numa área que não é a sua [dança] e na frente dela (risos).

 

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