Há quase um ano à frente do Melhor da Tarde, Cátia Fonseca, aliás, encontrou na atração formas de se reinventar na busca por um público maior e mais “exigente”, como ela mesma define num bate-papo com o Observatório da Televisão.
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Por mais de 15 anos, a comunicadora deu expediente na TV Gazeta com o Mulheres, emissora mais regional. Desde então, a atração segue sob o comando de Regina Volpato. Alguns colaboradores seguiram com Cátia pra Band.
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Como os programas femininos mudaram ao longo do tempo por conta das transformações que a sociedade vem passando, merchandising e, principalmente, a audiência foram um dos assuntos tratados com Fonseca.
Público Exigente
“Foi difícil nos três primeiros meses. Cada emissora tem o seu público. O público da Band é mais exigente”, explicou Cátia, com o intuito de obter mais audiência passou a investir em mais viagens no vespertino.
Confira!
Dos anos 80, 90 e 2000, não só a TV, mas as mulheres mudaram e muito. Como essas transformações chegam até você?
Mudou totalmente. A mulher de hoje não gosta de nada muito demorado. Elas querem informação com diversão. Não adianta só uma coisa ou outra. E é o que eu gosto de fazer.
O programa é parte local, SP, e outra parte nacional. Como andam os resultados em audiência?
As receitas são os picos. Antes a gente tinha o programa com picos e depois tendia a cair e subir. Hoje começa muito bem e vamos assim até o final. Fidelizou. Foi difícil nos três primeiros meses. Cada emissora tem o seu público. O público da Band é mais exigente.
Globo
E quais são as estratégias para fidelizar esse público?
Não é porque você está na Globo que você vai levar esse público, você leva uma parte, mas tem o público da própria emissora. Antes da gente tem o Netto, com esporte. Como segurar esse homem, manter ele, e aí as mulheres vêm chegando. São estratégias que estão funcionando.
As redes sociais ajudam a entender o que o público quer?
Nos tempos da Record [Com a saída de Ana Maria Braga para a Globo, Cátia assumiu o Note e Anote] não tinha isso, hoje é instantâneo.
E quais serão as novidades pra 2019?
Vamos viajar mais. A nossa vontade é viajar mais pelo Brasil, valorizar tudo o que a gente tem aqui.
Famosos
Durante o quadro de fofocas, você também dá seus pitacos. Por quê?
No caso da Gio Webank [que acabou tendo uma discussão com o cunhado exposta nas redes sociais] eu acho que exageraram. É como se fosse comigo, tem coisas que não precisa expor. Não gosto de ficar em cima do muro, mas a gente tem que se posicionar.
Há formas de anunciar um produto sem cansar os telespectadores?
Gosto muito de improvisar. Alguns [clientes] dizem pra seguir à risca. Se você não acredita você não vende, não adianta. Eu não tomo leite, e uma época eu tive que fazer merchan de um café solúvel. Eles sugeriram só o café puro. Não aceitei. Eu sei que não tem leite. Durante uma semana eu passei a tomar café com leite. Agora eu já tomo.