“Não me considero galã… Eu faço jornalismo”, afirma Rafael Machado, repórter do Gugu

Publicado em 17/10/2016

Rafael Machado é uma das revelações do jornalismo da Record. O jovem repórter de 25 anos, natural do Rio Grande do Sul, ganhou destaque com seu trabalho na emissora regional e logo recebeu a oportunidade de atuar em rede nacional.

Depois de passagens pelos telejornais da Record ele mostrou talento e desenvoltura ao apresentar o Balanço Geral, o que chamou a atenção dos executivos do canal do bispo Macedo.

Tanto, que em 2015 ele foi convidado para integrar o time de sucesso do programa Gugu, onde ganhou notoriedade e respeito pelo excelente trabalho como repórter, além de conquistar os fãs com sua beleza e talento.

Em entrevista exclusiva ao Observatório da Televisão, Rafael Machado conta como é o trabalho com Gugu, um dos maiores nomes da TV brasileira. “É uma experiência enriquecedora. O Gugu é um dos maiores comunicadores desse país e uma referência para mim”, orgulha-se o repórter.

Rafael Machado é destaque nas reportagens do Programa Gugu
Rafael Machado é destaque nas reportagens do Programa Gugu

Carismático, Rafael é um potencial apresentador para novos programas, inclusive na linha de shows e comenta sobre seus objetivos na carreira. “Estou sempre aberto a novas ideias e formatos. Quem me conhece, sabe que gosto do ao vivo, do improviso e de conversar diretamente com quem está do outro lado da tela. Seja num jornal ou em um programa de entretenimento.”

Bonito, ele é modesto e não admite o título de galã, mas gosta do assédio dos fãs. “Não me considero galã, não. Fico muito feliz com o carinho que recebo das pessoas que admiram meu trabalho.”

Sempre ligado nas têndencias da comunicação, Rafael também está no Youtube, onde alimenta um canal com publicações sobre viagens, notícias e bastidores. Mas esta não é a primeira experiência dele com vídeos na internet, ainda garoto, antes mesmo de estudar jornalismo, ele já produzia conteúdos para web.

“Eu desenvolvia alguns materiais no Youtube como uma espécie de laboratório. Não me considero percursor dos “Youtubers”, porque a linguagem utilizada hoje é bem diferente. Mas acho que naquela época eu já ousava um pouquinho…”, lembra o jornalista.

Confira na íntegra a entrevista com Rafael Machado:

Por que você escolheu ser jornalista?

Olha… Acho que foi algo natural, mesmo. Desde criança, sempre fui muito comunicativo. Eu gostava de reunir toda minha família na sala e imitar os programas que assistia na televisão. Na escola, aos 13 anos, apresentava um jornal que era exibido para os alunos na sala de aula. Na época de prestar vestibular, eu já sabia o que queria fazer no futuro, ser comunicador. Então, comecei a estudar jornalismo. Meus país não concordaram muito, queriam que eu estudasse direito, medicina ou alguma engenharia. Por insistência, tive o apoio deles, provei que essa era minha vocação.

Quando ainda era estudante, você imaginou que chegaria aonde chegou? Quais eram suas aspirações naquela época?

Certamente, daqui uns 30 anos, eu vou ter uma resposta melhor para esse pergunta. Sempre quis trabalhar em São Paulo e, quando olho para trás, vejo que essa vontade acabou se concretizando. Ainda estou no inicio de tudo mas no caminho certo, na empresa certa e com grandes oportunidades sendo oferecidas pela Rede Record.

O que de mais importante você aprendeu nessa trajetória no jornalismo, começando lá no Rio Grande do Sul, até chegar ao Gugu?

Tenho muito o que aprender ainda. Mas um ensinamento que levo comigo, sempre, é o respeito aos colegas de profissão. É a base de tudo.

Sente saudades do Rio Grande do Sul? O que você deixou para trás?

Tenho uma ligação eterna com o Rio Grande do Sul. Sempre que posso, vou para o sul fazer uma visita. Minha família e grandes amigos vivem lá. Tenho um carinho especial por aquela terra. Foi onde eu nasci e tive a oportunidade de começar profissionalmente.

Como surgiu o convite para trabalhar com Gugu? Sua relação com ele é apenas profissional ou são amigos?

O convite para trabalhar com o Gugu surgiu logo depois que me mudei para São Paulo. Fui chamado pela direção da Record para integrar a nova equipe do programa, dirigida pelo Virgílio Abranches. No ínicio, eu apresentava um bloco de noticias e gravava reportagens. É uma experiência enriquecedora. O Gugu é um dos maiores comunicadores desse país e uma referência para mim.

Conte um pouco de sua rotina de trabalho?

Na verdade, o que menos tenho é rotina. E acho que isso é bom. Nosso trabalho é muito dinâmico e, quando não estou na redação, estou por aí, gravando. Por aí, mesmo. Viajamos por todo o país em busca de boas histórias para o programa. Paralelo a isso, me dedico ao canal no YouTube. Gosto de trabalhar!

Qual jornalista é referência para você?

Tenho algumas referencias importantes que me motivam e me estimulam. Na parte de contador de histórias, admiro o Marcelo Rezende, que me ensinou muita coisa quando participei do “Cidade Alerta”. O Gugu Liberato é minha referência no entretenimento, ele tem uma sensibilidade incrível. E, logo quando comecei a cursar jornalismo, assistia muito o Paulo Henrique Amorim no extinto “Tudo a Ver” e, posteriormente, no “Domingo Espetacular”. Gosto do estilo versátil dele na apresentação e na reportagem.

Você ainda é muito jovem, tem apenas 25 anos, quais são seus objetivos profissionais futuros?

Estou sempre pronto para novos desafios. Quero continuar desenvolvendo esse meu lado comunicador.

Você é bastante carismático, perfil muito apreciado para o entretenimento. Você pensa em ser apresentador de um programa na linha de shows, já recebeu algum convite? Ou sua ideia é focar no jornalismo mesmo?

Minha ideia sempre foi focar na comunicação. Minha formação é o jornalismo mas penso que o profissional de hoje não pode se restringir. Estou sempre aberto a novas ideias e formatos. Quem me conhece, sabe que gosto do ao vivo, do improviso e de conversar diretamente com quem está do outro lado da tela. Seja num jornal ou em um programa de entretenimento.

Você teve passagens pelo jornalismo policial no Balanço Geral, é um tipo de editoria que te agrada? O que pensa sobre o sensacionalismo e o assistencialismo?

Foi uma grande oportunidade que a Record me deu para poder mostrar minha versatilidade no ar. Apresentei o Balanço Geral no Rio Grande do Sul e aqui em São Paulo, na capital e no interior. É um formato interessante e que me agrada. Sou profissional e tento atuar em todas as editorias. Estou à disposição da emissora. Sensacionalismo e assistencialismo é relativo, eu faço jornalismo.

Rafael Machado está em lista de repórteres galãs da TV
Rafael Machado está em lista de repórteres galãs da TV

Você é considerado um jornalista galã, está em listas de repórteres mais bonitos da TV, o que você pensa sobre isso?

Eu? Hahaha… Que nada! Não me considero galã, não. Já li algumas notas na internet, principalmente comentários de quem me acompanha nas redes socais. Fico muito feliz com o carinho que recebo das pessoas que admiram meu trabalho, principalmente dos fã-clubes.

Ser bonito facilitou as coisas para sua carreira profissional, especialmente na televisão onde a imagem conta muito?

Isso não me afeta nem um pouco. Sempre me preocupei em fazer meu trabalho bem feito, com dedicação máxima e não com estereótipo da beleza.

Você é vaidoso, faz dieta, academia? Conte como mantém a beleza.

Gosto de treinar durante a semana, sem exageros. Esse negócio de dieta não é comigo. É claro que não fico abusando e comendo tudo que vejo pela frente… Tento seguir uma alimentação saudável mas no fim de semana sempre rola um hamburger com fritas! Ninguém é de ferro, né? Hahaha

Você é bastante ativo nas redes sociais, tem milhares de fãs e seguidores, como você lida com essas mídias? São apenas para uso pessoal ou te ajudam no trabalho? Se ajudam, conte como.

Hoje, o comunicador que não está nas redes sociais, não se comunica totalmente com seu público. É uma ótima ferramenta que nos aproxima ainda mais dos telespectadores. Estou sempre presente e tento responder o máximo de mensagens. Foi exatamente por isso que criei um canal no Youtube.

Você é muito assediado nas redes sociais e mesmo pessoalmente nas ruas, enquanto faz suas reportagens? Já teve alguma passagem inusitada que pode nos contar?

Claro que acontece. O pessoal me para na fila do supermercado, no shopping, em restaurantes pra tirar selfies. Esse retorno do público é bom demais e eu respeito muito todo esse carinho que recebo.

Você viaja bastante para realizar suas reportagens, qual foi o destino que mais gostou? E qual trabalho te deu mais orgulho de ter feito?

Cada trabalho tem uma importância diferente. Em se tratando de reportagem, gostei muito de conhecer a Europa. Gravei duas séries especiais para a Record RS. Em 2011 e 2013. Na última, mostrei Londres em diferentes óticas. Dos brasileiros que escolheram aquela cidade para viver, dos ilegais até o comércio de drogas nas ruas da capital da Inglaterra. Destaco também a cobertura da tragédia em Santa Maria, em 2013. E a apresentação do formato Balanço Geral.

Você também lançou um canal no Youtube, com entrevistas, bastidores de viagens e notícias, como surgiu a ideia e como tem sido trabalhar nessa nova mídia?

A ideia surgiu porque eu sentia que o público que me acompanha nas redes sociais precisava de algo a mais. Eu já tinha um canal no YouTube mas ele não era alimentado com um conteúdo exclusivo para internet. Desenvolvi um projeto e coloquei em prática. O retorno está sendo gratificante. E deixo aqui o convite para os leitores do Observatório da Televisão. Inscreva-se no canal: Youtube.com/RafaelMachadoTV

Quando garoto você já fazia vídeos e publicava na internet, se considera um precursor nessa onda de Youtubers?

Antes mesmo de me formar, logo do inicio da faculdade, eu desenvolvia alguns materiais no Youtube como uma espécie de laboratório. Não me considero percursor dos “Youtubers”, porque a linguagem utilizada hoje é bem diferente. Mas acho que naquela época eu já ousava um pouquinho…

Existe alguma rivalidade entre você e o Luiz Bacci. Vocês são amigos?

Gosto do Bacci. É um grande profissional e admiro o trabalho que ele desenvolve na emissora. A gente se encontra as vezes pelos corredores. Gravamos juntos, inclusive, o “Teste da Vida Real” para o programa do Gugu e foi uma experiência enriquecedora. O resultado foi muito bacana.

Para finalizar, conte um pouco sobre quem é o Rafael Machado na vida pessoal, seus hábitos, costumes, o que você faz quando não é o repórter.

Sou uma pessoa normal como qualquer outra. Quando estou em casa, adoro cozinhar ouvindo um bom rock´n roll. Com os amigos, sou meio palhaço, sempre fazendo imitações e contando piada. Ah, e adoro viajar e descobrir novos lugares.

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