José Loreto retorna às novelas como bad boy que vive entre o bem e o mal: “Um baita personagem”

Publicado em 05/11/2018

No dia 12 de novembro a Rede Globo estreia sua próxima novelas das 21h, O Sétimo Guardião. A trama marca a volta do autor Aguinaldo Silva ao realismo fantástico.  Com um elenco de grandes estrelas, um dos principais nomes é, José Loreto, que vai disputar o amor de Luz (Marina Ruy Barbosa) com Gabriel (Bruno Gagliasso). Seu personagem é um dos jovens que vai movimentar a cidade de Serro Azul, a cidade que servirá de palco para o desenrolar da história. Em entrevista ao Observatório da Televisão, Loreto falou sobre as expectativas da trama, família e outros projetos. Confira:

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Personagem

Fale um pouco sobre Júnior, seu personagem.

“Tudo tem uma coisa lúdica. O cara não sabe receber um ‘não’. É muito legal ver isso pra gente poder discutir em cima das vilanias. Eu acho que ele vai se questionar lá na frente. Talvez ele vá mais para o lado do bem do que para o mal. Ele é um bad boy, sempre recebendo um ‘sim’ da família, só que ele vive um amor não correspondido. Ele é apaixonado pela Luz, só que ela não quer nada com ele. Mas é muito legal as relações que ele tem com cada personagem.

Foi muito rica a construção, é um baita personagem. Cada texto, cada cena…Ele se acha o galã da cidade, acha que pode tudo. Ao mesmo tempo ele é um cara divertido, legal, é um filho bom pra mãe, tem respeito com o pai. A família dele é toda torta, talvez por isso ele também seja um pouco. Mas acho que o pessoal vai se divertir com ele. Ele faz ruindades porque ama. Ele vai fazer de tudo para conquistar a Luz pensando que nada vai poder atrapalhar”.

Referências

Quem foram as referências para a construção do personagem?

“Olha, a gente nunca se inspira em uma pessoa só. Tem coisas que pego de personagens de cinema, como o John Travolta no filme Grease por exemplo. Me inspirei em caras da galera, também no filme Juventude Transviada. Júnior é um jovem rebelde, legal, porém, torto”.

Você foi rebelde quando mais novo?

“Eu tive minhas questões com mãe e com pai, de querer ser livre, antes de poder pegar ônibus eu já queria, mas, nada comparado ao personagem. Ele não sabe receber ‘nãos'”.

Você conseguiu sair ileso dos grupos de família quando o assunto eram as eleições?

“É delicado! Eu não faço campanha de nada, de voto para nem um nem outro. Eu só defendi o que eu acho mais importante até agora, que são o amor, carinho e respeito. Eu fui respeitoso, achei ótimo o debate, é ótimo que se fale no assunto e espero que não seja igual a Copa do Mundo, que só se fala de quatro em quatro anos. Foi uma discussão agressiva, mas, acho que vai ser boa no futuro. Isso fez a gente prestar atenção na política. Eu saí ileso, com algumas decepções aqui e outras ali, mas, saí ileso”.

Criação da filha

Você se tornou pai recentemente. Como vocês se dividem na criação da sua filha?

“Revezamento. Enquanto eu gravo, ela (Débora Nascimento) fica com o bebê. Quando eu vou pra casa, ela vai fazer as coisas dela. Temos ainda uma babá, afinal Débora também está se preparando para uma novela. É muito cansativo, mas está tudo certo. Minha filha é uma criança muito iluminada, tranquila, tem fases, mas até esse sexto mês ela está um anjo”.

Ser pai mudou você?

“A paternidade me deixou muito mais maduro. O trabalho sempre foi muito divertido pra mim, é um prazer e vai continuar sendo. Mas agora ficou mais profissional, eu não trabalho mais só para mim. Agora é o primeiro trabalho com a minha filha, ela vai ver, é isso aqui que vai me ajudar na construção dessa família. É difícil sair para trabalhar, eu tenho um grupo da família e a gente compartilha foto de cada troca de fralda, cada banho, cada comidinha que ela come. Eu estou muito apegado. É muito difícil sair de casa, e ela está crescendo, passa muito rápido. Sou um pai babão, educador, antenado com as coisas”.

Você está envolvido com outros trabalhos fora a novela?

“Estou envolvido com um filme sobre a vida do Casagrande, mas ainda está em fase de pré-produção. Só isso, por enquanto, e já está bom”.

* Entrevista feita pelo jornalista André Romano

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