“Gosto de dar boas notícias”, diz Sandes Júnior, apresentador da TV Serra Dourada/SBT

Publicado em 09/06/2018

Observatório da Televisão continua com o seu Tour Observatório em Goiás, visitando a TV Serra Dourada, atualmente a melhor afiliada do SBT em todo o Brasil – ganhando até prêmio por isso.

Desta vez, conversamos com o apresentador e também deputado federal Sandes Júnior, apresentador do programa Na Hora do Almoço, exibido diariamente na emissora e que marca 8 pontos de Ibope na Grande Goiânia.

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O programa é uma espécie de atração de rádio dentro da TV – além disso, ele não é exatamente uma produção da Serra Dourada, com Sandes pagando um certo valor para a locação do horário.

Sandes é uma figura peculiar, usando bordões de apresentadores antigos, como Flávio Cavancanti, para chamar os comerciais, por exemplo. Além disso, ele tem quadros assistencialistas, dando gasolina para as pessoas, por exemplo.

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Para ele, a sua atração é calcada em boas noticias: “É uma atração que só tem boas notícias. Eu gosto dela, do jeito que é feita. Tem uma boneca, tem duas apresentadoras bonitas que me ajudo. É uma atração familiar”.

Leia a entrevista na íntegra:

Observatório – Há quanto tempo você comanda esse programa, não só aqui na TV Serra Dourada, mas também quando estava lá na TV Goiânia?

Sandes Júnior – Eu comecei na TV Goiânia (Band) em televisão, mas é rádio faz muito tempo, já estou com mais de 30 anos e trabalho aqui na rádio 99, que é a mesma empresa que a Serra Dourada, num programa de segunda a sábado, das 8h a 12h. Tenho uma felicidade muito grande que nesses 35 anos de rádio, não é fácil, sempre em primeiro lugar.

Observatório – Qual a diferença básica do rádio para a televisão, que você vê?

Sandes Júnior – Segundo os antigos da TV, tudo que é feito no rádio, dá certo na TV. Você pega aí os mais antigos, Silvio Santos, Faustão, Chacrinha, Raul Gil, o Gugu, todos começaram em rádio, porque rádio te dá uma coisa que nenhuma universidade dá, que é o improviso, então você tem que saber improvisar, não é que você faz um programa de quatro horas escrito, é impossível, aliás eu nunca fiz programa escrito, é tudo na base do improviso e por isso que antes de entrar no ar, para falar menos bobagem, porque não tem jeito, sempre se fala bobagem, você tem que pensar no que vai falar, para agradar a maioria, porque não tem receita para agradar todo mundo.

Observatório – Como é que você define o seu programa aqui na TV Serra Dourada?

Sandes Júnior – É muito parecido com o do rádio, primeiro que é um programa que só tem notícias boas, é proibido dar notícias ruins. Só notícias boas, tem entretenimento, tem prêmios, nós temos a bancada e todo dia quem adivinhar o que tem dentro da bancada, ganha um prêmio, a gente pede inscrições, liga e quem falar “Tô na TV Serra Dourada”, ganha prêmio. A Ana Maria Braga tem o louro José e nós temos uma bonequinha que é a Nina, que é muito inteligente, responde tudo, agrada principalmente as crianças e temos duas apresentadoras talentosíssimas e bonitas, porque rádio é som e TV é imagem. Então um programa rápido, com duas colegas batendo bola comigo, interagindo, tem a boneca Nina, passa rápido, por isso que é um programa que tem agradado.

Observatório – Aqui a concorrência é muito grande, não só no seu horário, mas no dia inteiro, não é?

Sandes Júnior – É, a concorrência de 13h às 15h, a Globo de 12h até 13h15, são programas locais e nós entramos de dez para o meio dia, até duas e quinze, também com programas locais.

Observatório – Eu queria que você falasse também sobre a sua carreira política, você também é Deputado, não é isso?

Sandes Júnior – Exatamente. Eu estou aí há 8 mandatos de Deputado, sendo quatro de estadual e quatro de federal. A política vive um momento muito difícil, eu sempre cito um exemplo, eu fazia cursinho, num cursinho muito famoso em Goiânia chamado Carlos Chagas, que disputava com o César Lates, quem que aprovava mais para todas as áreas de faculdades e universidades. E o que ocorreu, no preparatório para o cursinho, tinha duas salas, uma no primeiro andar com 100 alunos e outra no segundo andar, também com 100 alunos, naquela época não é como hoje, mas na hora do recreio, tínhamos três colegas que fumavam maconha na hora do recreio e eu estudava também na sala de cima, três colegas fumavam maconha na hora do emprego, como é que era o nome da sala? A sala dos maconheiros, por causa de três. A classe política tem 513 Deputados Federais e 81 Senadores, mais você sempre sabe todo dia quem é que sai na mídia, mas só se coloca os que tem problemas e passa essa impressão, igual a sala lá de três alunos, que era a sala dos maconheiros, que todos são iguais e não é, tem muita gente boa, eu estou lá há muitos anos, tem muita, mais muita gente boa.

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