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Fernanda Gentil festeja estreia no Se Joga: “Sou movida a desafios”

Érico Brás e Fabiana Karla também apresentarão o programa

Publicado em 25/09/2019


Se jogando em um novo desafio na vida e na carreira, depois de duas Olimpíadas e duas Copas do Mundo para o currículo, Fernanda Gentil chega ao mundo do entretenimento depois de 10 anos no esporte.

A partir desta segunda (30), depois do Jornal Hoje, a apresentadora chega às tardes da Globo ao lado de Érico Brás e Fabiana Karla. Juntos, ao lado de anônimos e famosos, vão reunir jogos, informação, comportamento numa dinâmica leve, divertida e ao vivo.

Na entrevista abaixo, ela adianta: Se Joga é um programa pensado para o espectador que quer relaxar, respirar, brincar com a gente e, de quebra, ainda aprender um pouco.

Como é para você, depois de tantos anos no esporte, realizar o seu primeiro projeto no entretenimento?

É muito desafiador para mim. Fechei um ciclo importantíssimo da minha vida no esporte. Foram dez anos trabalhando com isso e posso dizer que realizei o meu maior sonho. Era tudo o que eu queria. Mas sou muito movida a desafios e já estava ansiosa pelo próximo. O entretenimento veio numa ótima hora, depois da Copa do Mundo da Rússia. Estou animada, ansiosa, querendo que chegue logo e acho que vai ser bem gostoso de fazer.

Quais são os maiores desafios desse projeto?

O próprio programa já é um mega desafio: diário, numa área diferente. O vivo não é exatamente um desafio para mim, não é novidade. O tempo de programa também não porque eu fazia o Esporte Espetacular, que durava algumas horas. Mas o assunto é outro, a abordagem é outra. O público muda. Então, tem que virar uma chavinha. E isso, para mim, é o maior desafio.

O que o público pode esperar do Se Joga?

Eu acho que é um programa pensado para o espectador que quer relaxar, respirar, brincar com a gente e, de quebra, ainda aprender um pouco. A gente tenta sempre puxar para esse lado. Os jogos, por exemplo. São vários, cada um com uma mensagem diferente. Tem jogo sobre o Brasil, sobre adivinhações, de memória, de fake news… Tem interatividade com a plateia e com quem está em casa. O espectador participa. É um programa que nasceu para ser uma hora de passatempo para quem assiste.

Como está sendo a parceria com o Érico e com a Fabiana?

Maravilhosa! São duas figuraças. Eu acho que eles têm uma energia importante para o programa. A gente deu uma química, uma liga muito boa. A receita para a boa convivência é essa: pessoas do bem e energia positiva.

Qual é a rotina de vocês? Vocês participam de outras etapas de produção, de reunião de pauta?

Eu, particularmente, adoro a fase de criação. Me dá tanto tesão quanto apresentar em si. Apresentar é a ponta do iceberg, mas a base dele é muito gostosa de participar. Procurei, sim, entrar nesse processo de criação do formato do programa. Desde que chegaram, eles também mergulharam de cabeça, também pensam assim. Se a gente chegar e só apresentar, não é a mesma coisa. É um programa ao vivo, diário, então a gente tem que estar por dentro do que está acontecendo. Por isso participar da criação – e do dia a dia do programa – é fundamental.

Como está sendo a plateia? É uma novidade para você? Como está sendo essa troca?

Eu já falei tanto com galera em estádio, Copa, transmissão em geral, cobertura… Então, fazer ao vivo com galera não é exatamente uma novidade para mim. Só no estúdio que sim, acho que eu nunca fiz programa assim com o público. Mas é muito gostoso. Isso esquenta e traz uma energia muito boa. Você sabe na hora se rolou ou não a brincadeira, a piada, o jogo. E eles ficam muito felizes de fazer parte do programa. Se eles não participarem, não funciona, não acontece. É Se Joga, literalmente. Tem que se jogar, participar, dá pitaco, tentar ajudar os times. Então, eles são parte fundamental.

A sua estreia recente no teatro te ajudou também nisso?

Me ajudou muito a ter esse termômetro instantâneo. A novidade do teatro foi essa curta distância. Você faz e vê quem está reagindo, você sabe exatamente o rosto, as características de quem está te assistindo. Tudo o que eu fiz até aqui, óbvio, eu falava para a câmera, mas não sabia quem estava me vendo. A plateia te dá essa vantagem imensa. É uma delícia o contato olho no olho, é muito mais quente, muito mais direto. Então, o teatro foi com certeza uma mão na roda.

Você já tem algum quadro ou editoria preferida?

Eu gosto dos jogos em geral. Eu gosto desse lance da dinâmica, um contra o outro naquela rivalidade sadia. Tem um pouco do esporte aí também: as regras, a disciplina. Todo mundo tentando competir, ganhar e sair minimamente melhor do que entrou, com a vitória. É uma diversão.

O Se Joga tem uma linguagem bem ligada ao universo digital. Isso já era parte da sua rotina?

Com certeza. Eu acho que hoje em dia a gente não acorda sem dar a famosa ronda para ver o que está rolando. Muita gente não espera mais o jornal impresso chegar na porta de casa, vai direto para os sites e para os portais. A gente tentou trazer essa linguagem para a televisão para fazer parte dessa ronda. A pessoa tem que saber que com a gente ela também vai estar bem informada, principalmente sobre o que está viralizando e o que está sendo notícia entre as rodas de família, amigos, parentes, no trabalho. Então, a famosa nuvem de palavras, que vai abrir o nosso programa, vai trazer essa ronda digital dentro da televisão.

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