Fabiana Karla fala sobre a volta da Escolinha: “A gente se diverte a cada texto”

Publicado em 13/06/2018

Depois de sua elogiada participação no reality show PopStar, Fabiana Karla será vista novamente na telinha, mas dessa vez ela estará como Dona Cacilda, famosa personagem do humorístico Escolinha do Professor Raimundo, que estreará em Setembro sua quarta temporada. Com cerca de 20 quilos a menos, a atriz conversou com nossa reportagem e falou sobre a sensação de retornar ao programa, e sobre seus múltiplos projetos incluindo dois filmes previstos para o segundo semestre. Confira:

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Fabiana, como está sendo para você participar dessa nova temporada da Escolinha?

É uma alegria estar de volta! Cada vez que esse convite chega, a gente fica mais eufórico, morrendo de saudades dos colegas. Eu fico louca para me encontrar com eles de novo e receber esses textos novos. A gente se diverte a cada texto, a cada programa. É muito gostoso, é uma honra estar no meio dessa galera, acho que isso é repetitivo entre todos os colegas, falar que é uma honra, mas é uma verdadeira honra a gente fazer parte dessa Escolinha que é tão amada pelo Brasil inteiro.

A gente observa também que você está dando uma mudada na sua carreira, você está se envolvendo mais com os filmes e tudo mais. Como é que é isso?

Eu acho que esse negócio vem de eu ser um pouco inquieta, né? Me faz olhar para outros lugares, alçar novos horizontes. Eu sempre gostei de cinema, eu escrevo, dirijo, produzo. Acho que eu faço o que me move. Terminei de rodar Lucicreide Vai Pra Marte, que também produzi. Fiquei um ano negociando com a NASA para fazer esse filme, o último filme que foi rodado lá foi Amargeddon, se não me engano, então faço o que me toca, não só como atriz. Tenho dois filmes para estrear agora, que eu sou protagonista, que é Uma Pitada de Sorte e Lucicreide Vai Pra Marte.

Fabiana, eu te vi pela primeira vez quando você estava em uma novela do Manoel Carlos, o seu olhar continua o mesmo daquela menina que queria conquistar o Oscar. Qual o balanço que você faz da carreira?

Eu acho que eu tenho empenho, tenho prazer, porque no dia que o prazer acabar, acho que você não tem mais o que fazer, né? Eu acho que eu ainda tenho muito a descobrir. Fico vendo Laura Cardoso, Fernanda Montenegro, pessoas que se renovam a cada dia e o bacana é isso, continuar na estrada, buscando um frescor, um renovo. Gosto muito de viajar, porque abre o meu olhar, faz com que eu conheça pessoas novas e que me deixam inspirada para continuar levando o meu trabalho, porque o material humano é o que me fornece os dados para eu trabalhar nessa área, então eu acho que eu sou uma estudiosa da vida. Esse frescor eu não quero perder. Eu faço esse balanço, é empenho, é dedicação, é amor, é bem visceral, eu estou muito feliz.

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A gente observa que tem muita gente aderindo às cirurgias bariátricas, mas você não. Você ainda joga para a saúde, né?

Claro, sempre. Porque se eu não tiver saúde eu não trabalho, não crio os meus filhos, eu não seria feliz. Saúde para todo mundo é importante. Então cada um usa o método que acha interessante para si. O maior crime é você ser omisso com você mesmo, se você vê que você não está bem em algum aspecto da sua vida, mexa-se, move on, tem que se renovar, as mudanças doem, mas elas têm que acontecer para que você vá adiante, as suas escolhas determinam o seu futuro.

Que perfil de aluna você era quando estava no colégio?

Eu era a aluna que sentava na frente, mas me dava bem com a galera de trás, a galera do meio. Eu tenho tantas lembranças boas da escola, porque eu era muito boa em matemática, eu era daquelas que tirava 7, eu era muito boa em “decoreba”, tudo que fosse para decorar eu era boa, eu gostava de língua portuguesa, eu era boa de química e física, não sei se era muito de matemática, mas química e física eu era boa, história, porque tudo isso você leva para a vida. Eu era uma boa aluna, modéstia parte, eu estava sempre na média.

* Entrevista feita pelo jornalista André Romano

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