“Esse prêmio só veio brindar o que acredito, que é o amor, a diversidade, o respeito ao próximo”, diz Pabllo Vittar

Publicado em 13/12/2017

K.O., música de Pabllo Vittar ganhou o prêmio de música do ano no Troféu Domingão – Melhores do Ano que aconteceu no último domingo (10) no programa Domingão do Faustão. O artista bateu um papo com nossa reportagem, e falou sobre a representatividade no ano de 2017, a suposta rivalidade com Anitta, e disse que é uma honra ouvir Fausto Silva confundindo seu nome.

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Que ano maravilhoso, né? Fala um pouco como foi 2017 para você. Esperava ganhar esse prêmio em especial?

Foi incrível! 2017 foi um divisor de águas e eu acredito muito na prosperidade desse ano para o ano que vem. Eu acredito muito no respeito, na qualidade da diversidade, das cores, do amor ao próximo e esse prêmio representa muito tudo isso. Eu estou muito feliz de ter ganho, porque é um prêmio nacional, onde o voto é aberto e as pessoas estão mais cientes do que a gente pode fazer.

Você acredita que esse ano foi seu?

Eu acho que esse ano foi nosso! Esse prêmio só veio brindar tudo o que eu acredito, que é o amor, a diversidade, o respeito ao próximo, seja lá qual for a sua orientação sexual, sua cor, sua etnia. A gente pode fazer o que quiser e a gente tem potencial para isso. Isso aqui não é à toa.

Você ganhou da Anitta e tem uma galera espalhando que existe uma rivalidade entre vocês duas. O que você acha disso?

A gente estava conversando que, às vezes, as pessoas jogam muita expectativa na gente, muita rivalidade, e isso não existe. Ela é minha amiga, ela me ensina muito. Eu subo no palco e, às vezes, preciso de um conselho, e ela me dá. Subo numa premiação como essa e ela me dá o apoio que eu tenho que ter. Então, isso aqui é nosso, é dos artistas do Brasil.

Você está com um visual diferente. Como você escolhe como vai usar o cabelo?

Esse cabelo aqui é por conta de um clipe novo que vou começar a gravar no próximo dia 13 de dezembro, no Rio de Janeiro, com o Rick Duarte.

Será uma produção para a música Tara?

Não, é para a música Então Vai. Tara não está esquecida. Eu tenho um remix muito maravilhoso com um artista nacional que a gente ama e que vai sair ano que vem.

Você fala muito que quando era jovem sofria bullying. O que esse Pabllo de hoje, falaria para aqueles meninos que te humilharam, que te fizeram chorar?

A gente tem que se amar mais e amar as pessoas que estão perto da gente, nos apoiando e acreditando nos nossos sonhos. Eu não perco minha energia com negatividade. Negatividade só atrai negatividade. Vamos acreditar no futuro, porque se todo mundo acreditar junto, a gente consegue chegar lá.

Como vai ser 2018 para você?

2018 vai ser incrível! Prometo para vocês clipes inovadores, músicas novas, performances. E eu acredito num amanhã novo, onde a gente possa se respeitar como artista e ser humano. Eu estou muito feliz em terminar o ano com esse prêmio na mão, porque representa muito para mim.

Quais são as suas maiores inspirações?

Minhas maiores inspirações são as pessoas que estão comigo, acreditando em mim e me amando. Minha família, minha mãe, Dona Verônica Rodrigues, que me criou junto com minhas duas irmãs, trabalhando em dois hospitais. Então, isso aqui é para ela (mostra o troféu).

E você realizou o sonho dela de ter uma casa, né?

Com certeza. Hoje minha mãe está muito feliz. Eu não posso estar ao lado dela aqui, mas eu tenho certeza que ela está lá em casa gritando muito.

Tem um crush na sua vida? Está dando alguns beijinhos?

Eu tenho trabalhado bastante e isso já me deixa muito feliz (risos).

O que as pessoas podem esperar da música com a cantora inglesa Charli XCX?

Está incrível, eu já escutei. Tem a Cupcake, Brooke Candy e a Charli XCX que são artistas que eu amo. Eu acho muito legal começar a carreira internacional com pessoas que você tem afinidade.

Como aconteceu o primeiro contato entre vocês?

O Gorky, meu produtor musical, trabalha com a Charli há muito tempo, já tem esse contato. E por que não juntar amigas para fazer músicas? Isso é sempre incrível.

Você já se acostumou com o Faustão errando seu nome?

(Risos). Eu acho que ele não erra meu nome, ele me joga para um “Next Level”. Tem o Pablo Noles, o Pabllo Vittar e o Pabllo Villar. Eu amo sempre que venho aqui e se ele não me chamar de Pabllo Villar, vou ficar triste.

Qual mensagem que você pode deixar para o público agora nesse fim de ano?

Para todo mundo um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo. Um 2018 repleto de alegria, de realizações, de saúde, principalmente no país que a gente vive hoje. O resto a gente corre atrás.

Como vai ser o seu Natal e Réveillon?

Eu vou passar trabalhando. O Natal não lembro agora, mas o Réveillon vai ser em Maceió, na beira da praia fazendo show, trabalhando.

Você pensa futuramente em adotar uma criança, em construir uma família?

Lá na frente eu quero ter uma família para dividir momentos felizes, como esse. Eu nem sei o que falar agora, eu só estou muito feliz por ter levado esse prêmio.

*Entrevista feita pelo jornalista André Romano

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