“Ela anseia a vida de uma forma muito incrível”, afirma Alanis Guillen sobre sua personagem em Malhação: Toda Forma de Amar

Publicado em 12/04/2019

Estreando na TV em Malhação: Toda Forma de Amar, a atriz Alanis Guillen viverá a protagonista da nova temporada da trama. Ela será Rita, adolescente que descobre que a filha, que ela achava que estava morta, na verdade foi adotada por uma família do Rio de Janeiro. A princípio, ela entrará em uma busca pela guarda da filha com Lígia (Paloma Duarte).

Em entrevista ao Observatório da Televisão, a atriz revelou detalhes da história de sua personagem e falou sobre a expectativa para sua estreia nas novelas. Confira:

Nos conte sobre sua personagem?

“A Rita chega na Zona Sul, depois que ela descobre que a filha que ela achava que estava morta, está viva. Descobre também que a filha foi adotada pela família do Filipe (Pedro Novaes), logo depois tenta se aproximar de todas as formas dessa família, para tentar ter a filha de volta. Nesse caminho ela se cruza com o Felipe, que vai ter alguns conflitos.”

Filipe

Vai acontecer alguma coisa entre vocês dois?

“A gente ainda está descobrindo o que é isso. Vai despertar um interesse, mas o grande objetivo dela é ter a filha e o Filipe se solidariza com a história dela e vai olhar pela humanidade.”

Como chegou o convite de Malhação até você?

“Eu sou de São Paulo e lá eu fui fazer um registro. A minha agente me levou para fazer um registro, como todos os atores fazem para tentar testes. Assim que eu fiz esse registro, um mês depois uma produtora me ligou para fazer um teste de um outro projeto e até então eu fiquei acordando ainda esse projeto. Mas, Malhação estava precisando dessa personagem e eu não fiz parte do projeto que eles já estavam fazendo. Em dezembro o diretor do outro projeto me liberou para fazer o teste de Malhação.”

Qual foi sua reação quando você passou no teste?

“Foi muita alegria, um momento de muita gratidão, de tudo, de olhar para trás e ver tudo o que você fez, todo o estudo e tudo que eu acreditava se materializando. Foi mais um passo na minha vida, muito importante e de muito valor.”

Trama

A maior parte da história gira em torno da sua personagem. É difícil chegar e já ganhar um papel de tanto destaque?

“É o meu primeiro trabalho em uma novela, em um meio tão grande e tão amplo. Eu vim do teatro e havia acabado de fazer uma peça em que a personagem conduzia a história. Mas realmente, é totalmente diferente fazer uma novela que cada mês você não sabe o que esperar, o que o autor vai propor. Porém tem um lado maravilhoso, que é você se libertar e entrar no jogo. A Rita conduz muito a história, mas todos ali fazem parte. Sem eles não dá para contar a história da Rita. É entender muito esse lugar dessa garota, que vai lutar e trilhar esse caminho longo, denso e difícil.”

Essa é a primeira personagem que você faz que é mãe?

“Sim! É um lugar muito delicado quando a gente vai compreender algo que não passou por você. Mas isso que é o muito legal na nossa profissão, é poder se abrir para a Rita me ensinar muita coisa. Eu estou olhando para outras mulheres e outras pessoas de uma forma diferente. É um olhar observador e de troca, eu acho que estou bebendo muito dessas fontes das mulheres, das crianças, dessa relação com a minha mãe. E de cada um que possa me trazer alimento.”

O que você espera de Malhação?

“Eu quero fazer um pouco de cada vez, respirar e acreditar a cada dia. Se a gente está adubando bem cada dia, lá na frente vai florescer coisas boas.”

Toda Forma de Amar

Você acha que toda forma de amar é válida?

“Toda forma de amar, vale. É difícil compreender o que é o amor, no mundo atual eu acho que está bem distorcida essa ideia. O amor não está ligado a posses, não está ligado a guerra, aos conflitos. É o contrário disso, então o amor tem que se dissipar. Amar também é deixar ir.”

Como foi essa composição para a personagem?

“Está sendo. A Rita é um universo, um universo inteiro e eu estou aprendendo muito com ela. Ela anseia a vida de uma forma muito incrível, então cada dia é uma oportunidade dela chegar perto da filha, compreender e as pessoas se compreender. A Rita tem 18 para 19 anos, ela também está se descobrindo, então tem muitos conflitos com ela mesma, apesar dela ser bem esclarecida.”

É a primeira vez que você faz um personagem onde você tem que trabalhar o sotaque? Como está sendo isso?

“Então, o carioca para mim está sendo muito difícil. Ano passado eu fiz uma personagem pernambucana e foi tão mais fácil entrar nessa cultura, do que está sendo o carioca e estou dando o meu máximo. Mas é muito difícil, mas eu estou dando o meu máximo porque a Rita é da baixada fluminense.”

*Entrevista feita pelo jornalista André Romano.

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