Dennis Carvalho sobre Rock Story: “A música aparece em praticamente todos os momentos”

Publicado em 09/11/2016

Diretor de ‘Rock Story’, Dennis Carvalho começou a carreira como ator na década de 1960, na TV Paulista, em São Paulo. Na mesma época, também faz dublagens das séries ‘Rin-tin-tin’, ‘Rota 66’, ‘77 Sunset’ e ‘Jornada nas Estrelas’. Em seguida, foi trabalhar na TV Tupi, onde participou de teleteatros e de novelas como ‘Antônio Maria’, ‘Meu Pé de Laranja Lima’ e ‘Nino, o Italiano’. Foi contratado pela Globo em 1975. Após alguns trabalhos na emissora atuando, estreou na direção em 1977, na novela ‘Sem Lenço, sem Documento’. A partir daí, seguiu fazendo aparições esporádicas como ator e já dirigiu mais de 30 programas, como ‘Sai de Baixo’ (1996), o seriado ‘Malu Mulher’ (1979), e as novelas ‘Vale Tudo’ (1988), ‘O Dono do Mundo’ (1991), ‘Celebridade’ (2003), ‘Lado a Lado’ (2012) e ‘Babilônia’ (2015).

Que história ‘Rock Story’ pretende contar?
‘Rock Story’ vai contar a trajetória de um homem que tem um comportamento autodestrutivo, que erra muito, mas que sofre uma transformação graças ao amor por uma mulher e a decisão de criar uma boyband para derrubar seu rival. A vida de Guilherme Santiago é o fio condutor da trama. Suas atitudes afetam diretamente todos que o cercam.

Fale mais sobre o Gui…
Gui é um personagem complexo e completo. É um roqueiro que está em decadência. Teve seu valor na sua época, ganhou discos de ouro, mas, no atual momento, o público está preferindo outro tipo de música. Ele é inseguro, acaba perdendo pessoas que são importantes para ele e, tudo o que ele faz para recuperar isso parece dar errado. Digamos que ele seria um loser, mas um perdedor engraçado.

Qual a importância da música dentro da novela?
‘Rock Story’ é uma novela em que a música aparece em praticamente todos os momentos. Não veremos o elenco cantando o tempo todo, mas a música estará ali, presente, como pano de fundo. E, para dar a leveza e a jovialidade que a história pede, escolhemos um repertório atual, com músicas inéditas e algumas releituras que ganharam novos arranjos.

Como foi o processo de escalação do elenco?
Acho que nunca trabalhei com um elenco tão jovem, e isso tem sido excepcional. Gosto de lançar atores, de ver o crescimento e o amadurecimento de cada um. O mais legal nesse trabalho é a leveza que conseguimos colocar no projeto. Tivemos essa preocupação, e isso já se refletia desde a preparação, para que esse grupo fosse leve. Criamos um clima de integração, de alegria e união. Para mim, como diretor, é muito gratificante quando eu dirijo uma cena de um ator jovem e ela sai como eu esperava.

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