Salve-se Quem Puder

Bruno Ferrari elogia parceira de cena, Vitória Strada: “Supertalentosa”

Atores já haviam feito sucesso juntos em Tempo de Amar

Publicado em 15/01/2020

Entre muitas novidades que promete trazer à faixa das 19h da Globo, a partir do próximo dia 27 (segunda-feira), Salve-se Quem Puder oferecerá também ao público um agradável tom de déja vú. Depois de se destacarem como par romântico em Tempo de Amar, os atores Bruno Ferrari e Vitória Strada vão repetir essa dobradinha na nova trama de Daniel Ortiz.

Bruno, aliás, não poupa elogios à parceira de cena em ambos folhetins. “A Vitória é uma graça, uma menina super gente boa. Eu adoro trabalhar com ela, é supertalentosa. Quanto mais você trabalha com a pessoa, mais afinidade você vai tendo, e mais fácil o trabalho vai ficando“, analisa o bonitão.

Nesta entrevista ao Observatório da Televisão, Bruno deu detalhes de seu novo personagem – o empreendedor digital Rafael – e dos desafios de interpretar, pela primeira vez, em papel com tons de comédia nas novelas. Confira!

OBSERVATÓRIO DA TELEVISÃO – O seu personagem em Salve-se Quem Puder tem uma empresa digital. Como é a sua relação com esse universo da tecnologia?

BRUNO FERRARI – Péssima! Eu posto uma foto no Instagram a cada três meses. Não sei mexer com essas coisas. Tento, me esforço, mas é estranho. Eu vou ao banco ainda pra pagar conta. Digamos que aos poucos estou melhorando.

Você e a Vitória Strada já haviam funcionado muito bem como par romântico em outra novela, Tempo de Amar (2017). Como está sendo retomar essa parceria com ela?

Estou amando! A gente se deu superbem em Tempo de Amar. A Vitória é uma graça, uma menina super gente boa. Eu adoro trabalhar com ela, é supertalentosa. Facilita muito, porque é que nem bicicleta, a gente já sabe andar. Já se conhece, já se olha, já sabe o que o outro está pensando. Isso torna muito mais fácil trabalhar juntos. Tem várias outras atrizes com quem já trabalhei. Com a Juliana Silveira, por exemplo, já trabalhei cinco vezes [em novelas da Record TV]. Então, quanto mais você trabalha com a pessoa, mais afinidade você vai tendo, e mais fácil o trabalho vai ficando.

A suposta perda da amada vai afetar tanto assim o Rafael?

Sim! Ele é um homem apaixonado que ‘perde’ a sua mulher, fica desesperado e começa a ter crises de mania. No meio disso tudo, vão acontecendo várias coisas. Ele acha que a Kyra morreu, fica desesperado com isso… Aí chegam notícias pra ele de que ela pode estar viva. As coisas vão acontecendo e assim vai.

Mas haverá uma outra mulher entre eles?

A princípio não.

E a Renatinha (Juliana Alves)?

A Renatinha é ex-namorada dele. Ela tenta se aproximar dele, mas eu não sei o que vai acontecer dali em diante, entendeu?

Essa questão das ‘manias’ tendem a conferir um tom de humor ao Rafael. Você o considera mais um personagem cômico ou romântico?

Acho que ninguém é só uma coisa, né? Pra mim ele é de tudo um pouco. É um cara romântico, apaixonado, bacana… Mas, de fato, essas manias dão o tom de comédia do personagem.

E você? Também tem suas manias?

Eu acho que todo mundo tem, né? Agora, se você me perguntar qual… Cada época é uma diferente. Já tive mania de fechar a porta, de sair e pensar ‘ih, não fechei a porta…’ Mas agora estou despejando tudo no Rafael. [risos]

E o lado romântico do Rafael? Você se identifica?

Eu não sou um cara romântico. Não sou do tipo que entrega flores, que faz surpresas. Já fiz até um vídeo com a minha mulher [a também atriz Paloma Duarte] outro dia falando sobre isso.

O que te cativou nesse personagem? O que você considera que ele traz de especial?

Ele traz uma coisa da comédia, que é algo que eu fiz pouco em TV. Já fiz em série, já fiz no teatro, mas em TV aberta eu fiz pouco a comédia. O Rafael traz um pouquinho disso. É um personagem leve, gostoso, está muito divertido de gravar. Estou me divertindo muito fazendo ele.

É a primeira vez que você trabalha numa novela do Daniel Ortiz?

É sim. E das sete também – eu nunca tinha feito novela das sete. É uma oportunidade de experimentar, falar com um novo público, um tempo diferente. É uma atuação diferente.

Como está sendo a experiência de trabalhar com um texto do Ortiz? Ele consolidou um estilo marcante nas novelas anteriores, com agilidade, muita carga de ironia nos diálogos e tudo o mais.

Tem bastante disso sim. Eu adoro isso! Me identifico muito com esse tipo de humor.

Você considera o Rafael um mocinho convencional?

Não. Nem quero fazer. Em Tempo de Amar, era uma novela de época, e o Vicente tinha esse lugar romântico dele – mas ao mesmo tempo tinha algo que trazia força pra ele, que era o fato de ele ser um cara militante, dono do próprio jornal. Já o Rafael é um empreendedor, um cara romântico também, mas não é aquilo ‘à moda antiga’.

Dá para ver que você está mais magro. Essa perda de peso tem algo a ver com a preparação para Salve-se Quem Puder?

Não exatamente. Sempre quando eu começo um novo trabalho, eu emagreço um pouco, por causa da rotina de trabalho e tal. Tem a ver também com o fato de eu voltar a me cuidar um pouco mais nesses casos, retomo academia… Isso de ter filho também influencia, porque ele começa a ficar grande, pesado…

A Paloma também está no ar em Malhação, então vocês devem se dividir muito para dar conta da rotina com o Antônio, não?

Muito! Hoje mesmo ela está lá com ele.

Ele está com que idade mesmo?

Três anos e meio. Uma fase maravilhosa! Aparece com umas palavras, umas frases muito loucas…

Como é você como pai?

Eu tento estar o mais presente possível. É difícil educar, né? A gente não sabe o que é o certo, o que não. O que é o certo pro meu filho? Tento fazer dele uma pessoa carinhosa, amorosa. É isso o que eu gostaria que ele fosse. Mas nunca imaginei o pai que eu seria. Acho que vai acontecendo e a gente vai vendo, né? Sempre quis ter filho, mas nunca imaginei como seria.

Você e a Paloma trocam figurinhas? Afinal, você é pai de primeira viagem, mas ela já era mãe muito antes.

Sim. Ele já sabia mais de muitas coisas que eu não sabia. A primeira vez que acontece um tombo, por exemplo, você se assusta, não sabe muito bem como reagir…

(entrevista realizada pelo jornalista André Romano)

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