Henri Castelli fala sobre voltar para Malhação: “Tem um significado muito sentimental”

Publicado em 29/03/2019

Prestes a voltar para a TV, o ator Henri Castelli está de volta para Malhação, anos depois de sua primeira participação. Em conversa com o Observatório da Televisão, o ator falou sobre sua primeira participação e comentou o retorno para a novela teen da TV Globo.

Em Malhação: Toda Forma de Amar, ele será Madureira, um lutador de Muay Thai e dono de uma ONG. Confira:

Você já gravou em estúdio?

“Já, mas não na sala. Ainda estão fazendo umas coisas e eu pedi para colocarem umas coisas, alguns detalhes.”

Você está se envolvendo até no cenário?

“Até no cenário. Tem várias coisas que forma pedidos meus, porque eu acho que o ator tem que fazer parte dessa pesquisa. Não se intrometer, evidente que na Globo a gente tem a equipe de figurino, de arte e cenografia que são mais do que capacitados para isso. Eu acho que a gente pode contribuir.”

Muay Thai

Você já praticava Muay Thai?

“Eu já tinha feito, já fiz karatê e judô. Eu nunca fui muito de briga. Eu fui criado numa periferia de São Bernardo do Campo, chegou a acontecer situações de acharem que eu não era de lá. Mas, com o Madureira vai ser bacana mostrar isso.”

Qual a relação do Hugo com o seu personagem?

“Ele é como se fosse o meu braço direito, ele frequenta a ONG e me ajuda com as crianças. Eu pratico esportes, faço treino funcional, agora com todo vapor foi meio na garra.”

Malhação tem algum significado para você?

“Malhação para mim tem um significado muito sentimental, porque eu fiz em 2001. Quando fez 20 anos, a Globo chamou para a gente fazer uma chamada falando de Malhação. Foi bem emocionante lembrar. A minha temporada foi um dos três maiores ibopes, para mim foi muito bacana. Até quando eu fui para Portugal falavam disso. Eu sempre quis voltar para Malhação, eu pedia e aí entrava uma novela na frente. Mas dessa vez deu super certo. Eu sabia que seria trabalhoso, porque é como se fosse duas novelas em uma, mas eu queria fazer.”

Mudanças

Você fez alguma mudança muito radical para o personagem?

“Eu fiz uma tatuagem real, ela vai ficar para sempre. Todas as minhas tatuagens têm um significado muito importante, eu resolvi fazer o Muay Thai. Eu estava terminando a cobertura de uma tatuagem. No meio da outra eu falei para fazer uma outra, mas o Adriano já tinha falado que não queria tatuagem e o Carlinhos também não. Eu queria fazer uma coisa no braço, uns tribais e tal. Mas eles não queriam e aí eu fiz na cabeça (risos). Eu não tinha nem bebido, mas no outro dia eu acordei e parecia o filme Se Beber Não Case, fiz uma tatuagem na cabeça.”

E como foi quando você contou para eles?

“Eu esperei um momento certo, mas cheguei e falei que estava muito feliz de estar fazendo Malhação e havia tatuado Muay Thay no meu próprio corpo.”

Você treina quantas horas por dia?

“Agora vai mudar, porque agora com gravação e bate e volta para o Rio. Eu estava treinando em média, duas horas e meia por dia. Contando com 15 minutos alongando no início e no final.”

Na trama você vai lidar com um ONG, como funciona para você essa questão social?

“Como a gente falou de adoção, da criminalidade na periferia, como eu presenciei em São Bernardo muito disso. Principalmente com preconceito racial com jovens negros, é estatística não tem como negar. Mas isso aconteceu e ainda acontece, eu acho que tem muito haver isso do esporte salvar. Malhação já teve uma coisa de luta, mas tinha a coisa do bem e do mal. Agora não, agora vai trazer uma coisa mais humana e natural.”

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