João Emanuel Carneiro fala sobre o capítulo 100 de Segundo Sol: “Luzia vai se vingar de Laureta e Karola”

Publicado em 31/08/2018

Prestes a entrar na reta final de Segundo Sol, o autor João Emanuel Carneiro se reuniu com o elenco e jornalistas, para comentar as novidades da nova fase da trama. Ele falou sobre a satisfação de ver seu trabalho ir ao ar e ser bem recebido pelo público. Segundo Sol entrará em sua terceira fase e de acordo com o novelista, e muitas reviravoltas deverão acontecer à partir do capítulo 100. Confira o bate papo completo:

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O que você pode adiantar sobre essa virada do capítulo 100, que promete ser praticamente uma terceira fase da trama?

“O que vai marcar essa terceira fase, é que a Luzia vai passar por um momento terrível, vai ser incriminada de novo por um crime que ela não cometeu e ela vai se vingar de Laureta e Karola”.

Balanço de Segundo Sol

Como é o balanço que você faz dessa trama até agora?

“Eu acho que é a novela que eu mais gostei de fazer no sentido da química com o elenco. A maneira como esse elenco vestiu a camisa dessa novela e a direção também é incrível. Eu fico muito emocionado em ver essa novela no ar todo dia, por sentir que é uma coisa que todo mundo vestiu a camisa. Eu sinto que o elenco é comprometido, ele gosta muito daquilo. Em outras novelas não necessariamente isso acontece, mas nessa aconteceu e eu me sinto muito bem acompanhado”.

Você pode falar sobre outras viradas, esses ganchos que vão acontecer? A revelação de Beto, a morte de Remy, Roberval comprando a mansão… São momentos que o telespectador está ansiando por ver.

“O Beto e a Luzia ficaram separados em tantos capítulos, que agora vão finalmente estar juntos com esse proposito de inocentar a Luzia. Finalmente eles se encontraram e formaram aquela família de novo, que eles foram em algum momento do passado e estão juntos lutando pela felicidade deles. A história do Roberval é a história de uma família descomposta, disfuncional e que vai acabar de alguma maneira ficando junta. Ele vai comprar a casa do Severo e vai montar uma família às avessas que estará junta porque não tem para onde ir. O Roberval não tem essa coisa de vilania, ele na verdade é um carente”.

João Emanuel Carneiro fala sobre a vingança de Luzia

Você imaginava o sucesso do personagem Remy?

“Claro, o personagem é maravilhoso”.

Você falou que a Luzia vai voltar com uma sede de vingança. Isso significa que a gente vai ver um lado vilã dela?

“Não é vilã. Realmente depois da segunda vez que ela passa pela acusação de um crime que ela não cometeu, ela volta de uma outra forma, mas não chega a ser vilã”.

Você acha que o público pode se chocar um pouco com alguma atitude da Luzia?

“Não, acho que não. Será tudo justificado”.

Ela vai ter que ter uma terceira chance com os filhos? Porque parece que o público está apaixonado por essa reaproximação.

“Sim, vai”.

Esse elenco jovem surpreendeu vocês?

“Sim, a Letícia por exemplo está no melhor momento da carreira dela”.

Você convidou o Emílio Dantas e ele estava saindo de uma novela em que estava fazendo um traficante. Quando você viu o que você escreveu para ele na tela, como foi para você?

“O que eu acho legal na novela é que parece que o Beto Falcão sempre foi ali da Bahia, que eles moram ali e existem de verdade. Na verdade, eu me encantei com a possibilidade de o Emílio fazer o Beto Falcão, vendo a novela da Gloria Perez. E eu já estava escrevendo, eu vi logo ele ali, enxerguei rapidamente isso”.

Mudanças na trama

Você teve vontade de mudar alguma coisa depois que você viu no ar ou está tudo exatamente como você imaginou?

“Sempre tem coisas que você imagina que está errando, inclusive no texto. Novela é longa demais, então você naturalmente tem uma margem de erro”.

Nos próximos capítulos a Nice começará a se impor em relação ao Agenor. Você pode falar um pouco disso? 

“A Kelzy Ecard é uma atriz fantástica, inclusive é a primeira novela dela. Vai ser mais ou menos no sentido que vocês já estão vendo no ar, ela está se impondo”.

O Dennis Carvalho falou no twitter que no futebol são milhões de técnicos, todo mundo palpita e na dramaturgia também é assim. Para você, João, você não se deixa influenciar e segue o seu caminho desde o início?

“Sigo. O meu jogo é esse, é estar na minha história”.

E sobre o triangulo amoroso Naná, Dodô e o Nestor? De onde veio essa ideia e o que a gente pode esperar?

“Eu vejo que a Naná é uma dessas mulheres que tem uma juventude aos 70 anos e o Nestor também. O Dodô é outra parte, vai ter que se acostumar com a ideia de viver numa sociedade alternativa”.

Entrevista feita pelo jornalista André Romano

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