Fátima Bernardes sobre identificação com o público: “As pessoas acreditam naquilo que eu faço”

Publicado em 31/05/2018

Fátima Bernardes recebeu o troféu Lifetime Achievement por sua trajetória profissional, e conversou com o Observatório da Televisão sobre esse momento. A profissional destacou as diferenças de posturas adotadas por ela tanto no jornalismo, como no entretenimento e deu seu palpite sobre a grande identificação do público com ela. Confira o bate papo completo abaixo:

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Fátima, você foi homenageada nos Estados Unidos por sua trajetória como jornalista. Como foi receber esse prêmio (troféu Lifetime Achievement, uma homenagem de membros da comunidade brasileira que vivem nos Estados Unidos)?

“Acho que um prêmio pela carreira dá um susto, né? A gente fala: ‘Meu Deus! Um prêmio pela carreira. Mas eu tenho muita coisa para fazer’. Mas fiquei muito feliz. Mostra que temos uma conexão muito grande, ainda com os brasileiros que estão morando fora, e com o trabalho que a gente faz aqui. E não tinha como não estar muito feliz.”

Você fica envaidecida com essas homenagens?

“Acho que a gente fica mais seguro de que está no caminho certo. Acho que essa é a grande questão de receber um prêmio como esse. De mostrar que o que a gente está fazendo, está indo no caminho. Mas ainda temos muito que fazer. Mas estamos em um caminho bom.”

Você se tornou uma grande comunicadora. Por que as pessoas se identificam tanto com você?

“Eu acho que eu poderia ser da família de qualquer brasileiro. Eu sou uma pessoa que vim de uma classe mais baixa, que batalhei para chegar lá. Então, eu sou aquela pessoa que podia estar na casa do telespectador. Podia ser aquela prima, aquela sobrinha. As pessoas acreditam naquilo que eu faço. O mais importante para mim, de elogio, é quando eu ouço que as pessoas dizem que eu sou muito parecida com o que elas imaginavam. Então, isso me deixa muito feliz. Que bom que é assim, né? Não tem muito que explicar, mas me deixa muito feliz.”

Você no programa se solta mais, né?

“Mas são propostas diferentes. Se observarmos no mundo inteiro, o apresentador de um telejornal tem uma determinada postura. Quando eu fazia ‘Fantástico’, já era mais flexível. E agora no programa é uma outra proposta. Programa de entretenimento. Ai, eu posso arriscar um pouco mais.”

Você está indo muito para o nordeste. Quais são os seus cuidados com a pele?

“Quem trabalha com televisão sempre tem esses cuidados. Muito antes da TV, eu sempre fui uma pessoa muito vaidosa, sempre gostei de me cuidar, trabalhei com dança, então, não é agora só que eu vou ficar preocupada com isso não. É uma coisa dentro do normal. Você tem que estar bem, tem que estar feliz, estar saudável. E acho que quando a gente está bem por dentro, a gente fica bem por fora.”

Como você lida com o passar dos anos. Você é um sinônimo de beleza e tudo mais..

“As pessoas são generosas.”

Lá no prêmio nos Estados Unidos, Túlio Gadêlha foi uma espécie de ‘pé de coelho’?

“Lá, a gente foi sabendo que eu já tinha ganhado o prêmio. Foi ótimo ter a companhia dele lá.”

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