“A competição é inevitável”, avalia Tiago Abravanel sobre relação com elenco da nova temporada do Show dos Famosos

Publicado em 23/03/2018

Tiago Abravanel é um dos oito famosos selecionados para homenagear grandes personalidades da música nacional e internacional na segunda temporada do quadro Show dos Famosos, do programa Domingão do Faustão. No dia 1º de abril, o grupo 1 inicia as performances e no domingo seguinte, 08 de abril, o grupo 2 sobe ao palco.

Em conversa com o Observatório da Televisão, Tiago confessou que está ansioso e que vai se entregar ao projeto. Sobre competição, ele garantiu que é inevitável, porém não é o objetivo principal. Veterano dos quadros da atração comandada por Fausto Silva, o artista ainda relembrou a intensa experiência de participar do Dança dos Famosos (2013), onde foi um dos finalistas. Confira.

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Como está a expectativa para estrear no Show dos Famosos?

A gente está muito ansioso com esse projeto que é divertidíssimo, que foi um sucesso ano passado. Eu fui fã do quadro, e hoje poder estar nesse timaço, com esse elenco incrível, sabendo de tantos artistas que a gente pode homenagear, cada um dentro do seu estilo, dentro da sua vibe. Então, eu estou muito feliz de participar de mais um quadro do Faustão, como eu já tive a honra de participar do Dança dos Famosos.

Quando o assunto é performar grandes artistas, você já tem uma experiência de sucesso interpretando o cantor Tim Maia, né?

O Tim Maia, talvez, tenha sido um dos processos mais parecidos que eu já tenha vivido na minha vida e, eu acho, que o que eu vive no Tim Maia foi tão especial que poder viver isso na pele de outros personagens só me dá mais vontade de querer me entregar para o quadro, como eu me entreguei quando fiz a peça.

E você está tendo dificuldade nas preparações?

Existiram muitas questões. A gente gosta de muita gente, se identifica com muitos artistas, mas existem perfis e, inclusive, vocais para a gente se aproximar da voz de alguém, o que mais se assemelha, o que é possível fazer com a minha voz para chegar no timbre daquele artista. Eu fiquei com essas encanações muitas vezes, até o momento que eu cheguei e falei assim: “estou homenageando, estou fazendo uma homenagem”. Óbvio que a gente quer chegar o mais próximo possível, mas eu acho que a gente está falando da energia daquela pessoa, porque senão eu só ia poder fazer gente acima do peso? Então, eu acho que esse desafio também é para a gente mostrar para o público que o objetivo do quadro e o desafio de interpretar outro personagem, por mais que fisicamente não seja tão parecido, é a entrega que a gente faz, é o trabalho de cada um que está dentro dessa equipe, tanto na maquiagem, no figurino, no preparador vocal, na preparadora corporal. São inúmeras questões que fazem com que aquele personagem aconteça da melhor maneira possível. Então, eu tentei não me limitar em relação a isso, falei assim: “não é porque eu sou gordinho que não vou poder fazer alguém que dance muito, por exemplo.”

Qual característica ou habilidade sua pode ser usada como um diferencial no quadro?

Eu gosto de dançar, acho que isso pode ser uma coisa positiva para o programa. Acho que essa superação também está em de que forma você pode defender esse personagem para tocar no coração das pessoas, sem que seja a imagem igual, digamos assim.

Dentro do elenco, quem você acredita que será um grande competidor?

Eu acho que o fato de trabalharmos com atuação pode parecer ter uma vantagem, digamos assim. Porém, a gente carrega uma responsabilidade maior que os cantores. A Sandra, Naiara, Paulo, que vieram da música e não tiveram nenhuma experiência como atores, eles têm toda uma legião de fãs, têm a coisa de ser a surpresa. Eles não carregam, talvez, tanta expectativa quanto eu, a Alessandra, a Helga e como o Silvero, que pelo fato de sermos atores as pessoas já olham assim: “ah, para vocês é fácil”. E não é assim, para a gente é tão desesperador quanto para eles. Talvez, a gente tenha mais facilidade com relação ao entendimento disso, mas na hora do palco todo mundo está no mesmo barco.

O elenco está bastante unido. Tem espaço para a competição entre vocês?

Tem, porque afinal de contas é uma competição. Eu acho que a gente não pode pensar na competição como objetivo final e principal. A competição é inevitável porque é um reality, mas eu levo como paralelo o Dança dos Famosos que eu fiz e me diverti. Eu fiz amigos, tive experiências incríveis, não só de aprender a dançar ritmos diferentes. Se eu cheguei na final foi por muito empenho, muita dedicação, mas, principalmente, eu me entreguei para me divertir no projeto. Acho que isso pode levar todo mundo a um sucesso do programa, mais que a competição. Ainda mais, porque todo mundo vai chegar até a final.

Você está tendo que conciliar o quadro com outros projetos da carreira?

Na mesma semana da estreia do Show dos Famosos, eu vou estrear A Pequena Sereia, da Disney, em São Paulo, no Teatro Santander, fazendo o personagem Sebastião. Um personagem delicioso, divertidíssimo, com a sua peculiaridade na versão brasileira. É uma grande produção com figurinos incríveis, um cenário maravilhoso e que espero que todo mundo possa curtir a peça também que fica em cartaz até julho.

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