Renato Góes esclarece suposta briga com diretor de Deus Salve o Rei: “Não teve briga. Foi um desencontro na cena”

Publicado em 14/12/2017

Sucesso na pele do personagem Renato Reis em Os Dias Eram Assim, Renato Góes já foi dublê de Cauã Reymond na série Dois Irmãos, exibida pela Globo no início deste ano, e ganhou destaque na telinha ao interpretar Santo, na primeira fase da novela Velho Chico. O Observatório da Televisão conversou com ator, que revelou detalhes de sua suposta briga com Fabrício Mamberti, diretor da novela Deus Salve o Rei, projeto que ele abandonou:

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O Renato Reis, seu personagem em ‘Os Dias Eram Assim’, já saiu de você?

Não rápido, saiu porque é necessário. Muito tempo mergulhado e esse momento é muito importante, você saber sair e se desfazer daquele corpo que esteve do teu lado por um tempo.

É muito importante assistir a essa volta dos anos 70, 80 na TV. Um momento político muito conturbado que o país viveu. Isso mexeu com você?

Claro, mexeu muito com todos nós. Estar na novela e as diretas já na rua, uma coisa que já estava escrita há quase um ano e a gente indo ao ar na sexta-feira com o movimento, isso mexia muito, pois o quão negativamente retrógrado era o momento do Brasil.

Quando a arte lhe proporciona esse prazer de promover diálogos interessantes sobre a atualidade, isso é um convite a mais para você fazer o trabalho?

Claro, é isso que me motiva e me faz ler um roteiro e falar: ‘é nisso aqui que quero apostar nos meus próximos meses e me dedicar’. Ter coisas assim, causas humanitárias, serviços e informações é uma forma de acordar as pessoas para uma coisa que no meu ponto de vista são fundamentais, isso é o que faz a gente ficar empolgado com o trabalho e com o texto.

O que você vai fazer agora?

Vou fazer cinema, antes de voltar pra TV Globo, vou fazer três filmes e estou tentando encaixar tudo porque já tem um tempo desde d o ‘Legaliza Já’, que eu gravei e que quero gravar mais filmes. São quatro filmes na verdade, mas vale tentar fazer dois ou três, mas como ainda não tem nenhum deles fechado, aí depende. Na TV só volto em maio e em uma novela ou série, eles ainda estão decidindo se é novela das seis, ou se é uma super série.

Pode adiantar um pouco desse projeto? 

É uma das seis, que talvez vá virar uma das onze, e será com a Thelma Guedes e Duca Rachid com direção da Amora Mautner. O tema é muito legal: uma história sobre refugiados sírios. É o melhor momento pra falar sobre isso e eu já estou empolgado pra fazer esse trabalho.

Você foi dublê do Cauã Reymond. Como que é isso, você parar pra pensar que há três anos, você era dublê?

Foi um negocio meio diferente, eu estava fazendo um personagem na série ‘Dois Irmãos’; e por algum motivo ele caiu, já tinha feito algumas novelas na Globo e estava escalado para ‘Ligações Perigosas’, e estava fazendo ‘Dois Irmãos’. O que veio me mostrar para o público foi ‘Velho Chico’. A oportunidade de fazer uma réplica que eles chamam de dublê de dramaturgia me deu a oportunidade de mostrar o meu trabalho, enquanto o Cauã era um, eu era o outro gêmeo. Foi um convite do Luiz Fernando Carvalho, um cara que eu tinha muita vontade de trabalhar, ele é diferenciado.

Saiu na imprensa sobre a suposta briga que você teve nos bastidores de Deus ‘Salve o Rei’ com o diretor Fabrício Mamberti. O que você pode falar sobre isso?

Não teve briga, na verdade, só tive duas brigas em trabalho e todas com amigos. Dificilmente vou estourar e alguém comigo. Foi um desencontro na cena, pois era meu primeiro dia, estava cansado vindo de muitas coisas, uma responsabilidade muito grande. Ele me recebeu aplaudindo, foi um ambiente muito bom, mas ele sentiu que eu estava cansado e estava mesmo, e de repente a gente achou que era melhor dar essa preservada, mas é um cara que eu quero trabalhar daqui a pouco, se Deus quiser.

Você se considera galã?

Sempre fugi dele, mas na verdade, é real e existente. Isso de galã é muito atrelado ao personagem, mas daqui a pouco eu vou fazer algo que não tem nada a ver com galã, mas acho que é a possibilidade de você poder fazer um herói. Galã nem é, e nem pode ser atribuído a mim.

Tá rolando algo entre você e a Thayla Ayala ou a Maria Casadevall?

Todos os meus amigos são pessoas do meio, e aí acaba rolando isso. Eu não tenho família no Rio, mas não me importo com isso, as fotos estão aí.

*Entrevista feita pelo jornalista André Romano

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