Juan Alba relembra Terra Nostra e se prepara para nova série do Canal Brasil sobre diversidade sexual

Publicado em 14/06/2017

Modelo, ator, apresentador e cantor. Juan Alba ficou conhecido do grande púbico em 1999 ao interpretar Josué, em Terra Nostra, e formar par romântico com Ângela Vieira na trama de Benedito Ruy Barbosa. Antes, seguia uma carreira de sucesso como modelo.

O gosto pela dramaturgia ganhou força e ele então passou a fazer cada vez mais filmes, novelas e séries na Globo, no SBT e também na Record, vale destacar Rebelde. No teatro fez dezenas de papéis, com destaque para os musicais New York, New York e Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, adaptação de Miguel Falabella baseada na obra de Pedro Almodóvar.

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Prestes a estrear no Canal Brasil a série Toda Forma de Amar, que aborda questões de gênero e diversidade sexual, Juan segue se apresentando com o espetáculo É Melhor Ser Alegre que Ser Triste ao lado de Célia e Jane Duboc. Na última terça, 13/06, o trio emocionou o público do teatro Porto Seguro em São Paulo.

Em entrevista ao Observatório da Televisão, o artista fala da importância dos estudos para os atores, relembra seu primeiro papel na TV e adianta novos projetos: “Pra mim é maravilhoso atuar em várias frentes de trabalho como teatro, TV, cinema. Isso é uma característica dos atores brasileiros mais antigos, que tinham todas essas habilidades e estudavam muito.”

Você tem diversificado cada vez mais a sua carreira. Passarelas, novelas, filmes, peças, musicais e até como apresentador de TV. Os atores brasileiros estão cada vez mais se aprimorando  no canto, dança e interpretação. O que te motivou a seguir esse caminho?

Pra mim é maravilhoso atuar em várias frentes de trabalho como teatro, TV, cinema. Isso é uma característica dos atores brasileiros mais antigos, que tinham todas essas habilidades e estudavam muito.

Quem ganha com tudo isso é o público que assiste espetáculos com muita qualidade. Os musicais feitos aqui são muito bons, me orgulho muito por fazer parte desse grupo que está sempre tentando se aprimorar cada vez mais.

De todos os seus personagens na TV, qual mais o público e você se recordam com carinho? 

É do meu primeiro personagem, o cocheiro Josué de Terra Nostra, mas pra mim todos me fizeram crescer como profissional e pessoa. Eu tenho um carinho especial com todos eles. É sempre um desafio começar um novo trabalho.

Juan e Ângela Vieira formaram um casal em Terra Nostra Memória GloboReprodução

Três filmes, novelas e livros que mais gosta? 

Longas: Era Uma Vez na América, a trilogia de O Poderoso Chefão, que são incríveis, Scarface e acrescento A Festa de Babette. Novelas: Irmãos Coragem, Selva de Pedra e Terra Nostra. Autores: Miltom Hatum, um autor maravilhoso, fiz Dois Irmãos, uma adaptação pra TV. De fora, Intimidade do Hanif Kureishie e o Poder do Mito do Josehph Campebell.

Novos projetos pra TV, cinema e teatro? 

Além do É Melhor Ser Alegre que Ser Triste, com a Célia e a Jane Duboc, direção do Fernando Cardoso, produção da Mesa 2, estou estreando dia 23/06 no Teatro de Container, O Agreste, do Milton Moreno, ao lado do Paulo Marcelo. Estou rodando uma série para o Canal Brasil, com direção do Bruno Barreto, Toda Forma de Amar, que fala sobre gênero, diversidade sexual. Tenho um projeto antigo que foi aprovado pela lei de fomento à cultura, Amor e Recortes, que é para o teatro, mistura música e poesia. São projetos que tenho muito carinho.

 

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