De mais ou menos um ano e meio para cá, os telejornais diurnos da GloboNews têm quase todos durado bem mais do que até então. O primeiro das manhãs, GloboNews Em Ponto, com José Roberto Burnier e Julia Duailibi, mais a participação de Octavio Guedes, estreou em julho de 2018 já com três horas de duração, das 6h às 9h. Isso quando não se estende por qualquer motivo, uma vez que o canal prima por longas coberturas ao vivo dos principais fatos. Às 9h entra a reapresentação do Bom Dia Brasil, da TV Globo aberta, nos dias “normais”. Das 10h às 13h a Edição das 10 do Jornal da GloboNews, com Raquel Novaes e Aline Midlej, seguida do Estúdio I de Maria Beltrão até as 16h. Christiane Pelajo apresenta a Edição das 16h, que vai até as 18h, quando numa nova edição do Jornal da GloboNews chega, sob o comando de Leilane Neubarth. Evidente que, de acordo com o ritmo dos acontecimentos Brasil e mundo afora, os conteúdos “comuns” param em nome deles. A força dos noticiários ao vivo é inegável, e por isso mesmo eles ocuparam na Globo News, após a empolgação com bons resultados especialmente em coberturas dos fatos da política nacional, faixas antes destinadas geralmente a reprises de conteúdos diversos do canal. Todavia, especialmente durante o dia telejornais longos demais, mesmo com apresentação dividida entre duas pessoas e a participação de comentaristas, não raro se tornam um pouco maçantes, devido à sensação de que fala-se mais do que o necessário sobre algo que se esgota em pouco tempo no ar. Para preencher o tempo, claro. Exceção feita aqui ao Estúdio I, que pode até atualizar informações ao longo de suas três horas, mas tem uma proposta de jornalismo que o difere de um jornal comum. Mas vale a ressalva de que, mesmo com pontos a melhorar, os telejornais longos da GloboNews são melhores do que os curtos da BandNews, entremeados por conteúdos por vezes desconexos do resto.