SBT e Record se fortalecem com novelas segmentadas

Publicado em 25/01/2017

Há aproximadamente uma década, depois de muito sucesso com remakes de novelas mexicanas, o SBT entrou em queda livre no segmento. O mesmo ocorreu com a Record, que ameaçou a Globo com alguns enredos no início dos anos 2000.

As duas emissoras chegaram a marcar minguados 5 pontos de média em certas ocasiões, mas se firmaram nesta década, focando em dois nichos que não têm a atenção da Globo: as crianças e a bíblia.

O SBT segue apostando em remakes, mas somente de atrações da Televisa destinadas aos pequenos – a próxima, Poliana, não é remake da TV mexicana. Desde Carrossel, segura os dois dígitos na faixa noturna, mesmo apesar de as histórias mais recentes não segurarem a vice-liderança. Ainda assim, seguem competitivas.

Já a Record, depois de lançar minisséries de grande repercussão, entendeu que poderia fidelizar o público com uma faixa exclusiva de folhetins inspirados no livro sagrado. Apesar disso, o canal de Edir Macedo investiu em um novo horário de dramaturgia, e se deu muito bem com Escrava Mãe e agora a reprise de A Escrava Isaura, que “segura a peteca” enquanto a inédita Belaventura não fica pronta.

Focar em algo diferente do concorrente aumenta a possibilidade de o produto emplacar. A Band já se deu muito bem no passado com Floribella, assim como o SBT quando lançou a primeira versão de Chiquititas na década de 1990.

Mas nem sempre as emissoras entendem o óbvio, haja vista a insistência de Silvio Santos em apostar no Fofocando/Fofocalizando, que agora entra no ar depois que o A Hora da Venenosa esvaziou as pauta de famosos

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