Quem Não Viu Vai Ver é uma agradável surpresa nos domingos do SBT

Publicado em 05/02/2018

Ao optar por transferir o jornalístico Conexão Repórter, de Roberto Cabrini, dos domingos para as segundas-feiras, a direção do SBT atirou no que viu e acertou no que não viu. Isso porque a atração de Cabrini, que agora vai ao ar após o Programa do Ratinho, vem fazendo bonito em seu novo dia e horário. E o “tapa-buracos” criado para preencher a vaga do jornalístico após o Programa Silvio Santos, aos domingos, também vai indo muito bem.

A emissora optou por resgatar o título Quem Não Viu Vai Ver numa faixa de programação destinada a reapresentar programas clássicos da emissora. Desde que foi criada, esta nova versão do Quem Não Viu Vai Ver vem optando por exibir programas de humor, e já resgatou muita coisa boa do baú do SBT. Já foram ao ar uma edição especial de A Praça É Nossa, os especiais de humor Pousada do Ratinho e Romeu e Julieta (com os sempre maravilhosos Hebe Camargo e Ronald Golias) e, na noite de ontem (04), episódios de A Escolinha do Golias.

No programa de ontem, o espectador saudoso teve a chance de rever Golias e sua parceira Nair Bello em momentos de humor deliciosos. Vivendo o atrevido Pacífico, Golias arrancava risos até do professor Caliostro (Carlos Alberto de Nóbrega), que tentava colocar ordem na classe. Ao seu lado, a não muito esperta Pazza, encarnada por uma Nair Bello que não conseguia segurar o riso a cada improviso de seu colega de cena. A cereja do bolo foram as participações de Agnaldo Rayol e (de novo ela!) Hebe Camargo, como uma supervisora impressionada com a “sapiência” de Pacífico e Pazza.

O SBT tem um acervo riquíssimo de grandes atrações. Por isso mesmo, Quem Não Viu Vai Ver é uma grande sacada da emissora, que tem, agora, um espaço fixo para trazer ao seu espectador a chance de rever artistas saudosos e em grandes momentos. Fica agora a torcida para que o cardápio se abra para outras atrações de entretenimento, que não necessariamente humorísticos. Seria interessante rever programas clássicos de Silvio Santos, atrações de artistas que já passaram pela emissora, infantis e especiais.

Já que o SBT não tem um “canal Viva” para chamar de seu, ao menos agora tem um espaço para reverenciar sua história, valorizar seu acervo e, de quebra, despertar a saudade de seu público fiel. Vida longa ao Quem Não Viu Vai Ver.

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