Efetivada, Regina Volpato deve imprimir sua marca no Mulheres

Publicado em 07/02/2018

Até então atuando como interina no Mulheres, vespertino da TV Gazeta, Regina Volpato foi efetivada no comando do tradicional feminino. Uma boa notícia para os fãs de Regina, angariados pela apresentadora desde os tempos em que ela emitia bons conselhos e sacava sua indefectível caixa de lenços no Casos de Família, do SBT.

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Regina entrou como substituta temporária de Cátia Fonseca. Inicialmente, apenas cobriria férias, mas, com a saída da apresentadora da Gazeta, abriu-se a possibilidade de ela ficar de vez. Por isso mesmo, neste primeiro momento, Regina se propôs a manter, basicamente, a mesma linha adotada por sua antecessora. E foi muito bem na missão que lhe fora dada.

Cátia Fonseca ficou 15 anos à frente do Mulheres. A apresentadora assumiu a atração num momento em que o programa sofria uma crise de identidade, causada pela passagem de vários apresentadores num curto espaço de tempo. Antes de Cátia assumir, o Mulheres vinha sendo comandado por Clodovil Hernandes e Christina Rocha, que, por sua vez, substituíram Márcia Goldschmidt e Leão Lobo, sendo que estes últimos entraram após a saída de Claudete Troiano. E todo este troca-troca aconteceu entre 2000 e 2001, fazendo com que o Mulheres ora apostasse em culinária, ora em bate-boca, ora em fofocas. Quando Cátia assumiu, no início de 2002, a atração resgatou o formato feminino tradicional, com culinária, artesanato, fofocas e pautas de saúde e bem-estar.

Ou seja, o Mulheres assumiu a “cara” de Cátia Fonseca. E, agora, passado o bastão, deverá se moldar à sua nova comandante. Regina Volpato é cria do jornalismo, mas deixou sua marca ouvindo problemas alheios e aconselhando populares, seja no Casos de Família, do SBT, ou no Manhã Maior, da RedeTV!. Seria interessante, portanto, se o Mulheres aproveitasse esta marca da apresentadora e abrisse espaço para debates comportamentais. Sempre tocados com o talento, a elegância e competência característicos de Regina, claro.

No fim das contas, todos saíram ganhando com a mudança de Cátia Fonseca para a Band. Ganhou Cátia, que sai da zona de conforto depois de anos no mesmo lugar e fazendo a mesma coisa; ganhou a Band, que trouxe uma boa comandante para um necessário novo vespertino; ganhou a Gazeta, que terá a chance de reinventar o Mulheres tendo uma âncora do naipe de Regina Volpato; e, finalmente, ganha o público, que tem Regina Volpato de volta à telinha, e continuará contando com a simpatia de Cátia, agora num novo canal. Uma boa movimentação neste início de ano da TV brasileira.

Nas noites de sábado, Amaury Jr. não tem forças diante da concorrência

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