Com o cancelamento de Estrelas, Angélica terá a chance de voltar a ser uma estrela

Publicado em 05/10/2017

Repercutiu bastante no dia de ontem (04) a notícia do cancelamento do Estrelas, programa comandado por Angélica nas tardes de sábado da Globo desde 2006. O cancelamento foi confirmado pela assessoria de imprensa da emissora, que informou que a atração seguirá no ar até meados de 2018, quando sairá do ar para dar espaço à cobertura da Copa do Mundo. A emissora avisou ainda que o diretor de gênero Ricardo Waddington já trabalha na formatação de uma nova atração para a apresentadora.

A notícia acendeu a esperança dos fãs de Angélica, que sempre reclamaram do formato do Estrelas, que nunca explorou toda a potencialidade da apresentadora. Limitada a conversar com famosos, Angélica não mais exercitou sua porção animadora, que foi o que a formou na televisão e a fez conhecida. Desde que o Vídeo Game, quadro de sucesso da loira no Vídeo Show, saiu do ar, Angélica não foi mais vista diante de um auditório, o que sempre pareceu um desperdício.

Além disso, Estrelas teve seu formato desgastado com o passar dos anos. Há 11 anos no ar, o programa não conseguia mais não se repetir nas pautas e nos convidados, ficando um tanto previsível e sonolento. Desde que Ricardo Waddington assumiu o núcleo dos programas de entretenimento do final de semana da Globo, houveram tentativas no sentido de renovar a atração. A principal mudança foi seu horário, que saiu da faixa local e passou a ir ao ar para todo o Brasil. Depois, houve ainda mudanças na edição e nas entrevistas, com testes pontuais. Por fim, veio a maior mudança, a aposta em temporadas temáticas ao longo de 2016. A primeira delas foi Estrelas Solidárias, que mostrava celebridades atuando como voluntários em projetos sociais. A atual é Estrelas do Brasil, no qual a apresentadora e famosos viajam em busca de personagens interessantes pelo país.

No último sábado, Estrelas do Brasil até conseguiu se destacar na audiência, registrando média de 12 pontos no Ibope, um ótimo resultado. Mas isso não impediu que Waddington optasse pelo fim do programa. Segundo uma matéria publicada pelo UOL, o diretor não estava satisfeito com o formato e sempre cobrava da equipe novas ideias e mudanças no roteiro. Sem chegar ao formato ideal, portanto, o diretor deve ter achado melhor começar do zero. O que parece mesmo uma boa solução, diga-se.

Angélica é uma ótima apresentadora. Segura, simpática e carismática, sempre mereceu ter um destaque maior do que o que tem atualmente na programação da Globo. Começar um novo programa será a chance de ela ter este destaque que sempre mereceu. E, assim, voltar a ser a grande estrela que sempre foi.

Em sequência importante, Fiuk deixa a desejar em A Força do Querer

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