Um dos poucos programas relevantes na atual grade do SBT, o Bake Off Brasil deu um passo importante em sua tentativa de oxigenar o formato. Ao apostar na versão disputada por celebridades, a atração trouxe um novo olhar à disputa de sobremesas, que acabou se revelando um bom diferencial.
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A vitória de Dony De Nuccio, que foi finalista ao lado de Pyong Lee, Renata Dominguez e Marcello Airoldi chamou a atenção pela qualidade do elenco reunido pelo SBT. Os quatro artistas, desde o início, mostraram talento na missão de construir bolos e doces. Tiveram seus erros, claro, mas, no geral, construíram uma grande trajetória.
Neste contexto, o Bake Off Brasil – Celebridades se revelou um acerto. O foco não foi nas estripulias de artistas “brincando” de cozinhar, como normalmente acontece quando artistas são recrutados para este tipo de game. Houve um respeito pelo formato original e os participantes realmente levaram a competição a sério.
Claro, o programa teve seus momentos de descontração, o que é fundamental para um formato como este. Mas Bake Off Brasil não perdeu sua principal veia, que é a de revelar um confeiteiro amador. As celebridades realmente pareciam dispostas a competir, e não apenas usar o programa como vitrine. Com isso, toda a temporada ficou muito envolvente.
Além disso, o trio Nadja Haddad, Olivier Anquier e Beca Milano se mostrou muito confortável em suas respectivas funções, dando à competição um ritmo fluído. E tudo isso serviu para trazer algo de novo ao formato, sem perder de vista o seu principal propósito.
Em suma, o SBT acertou em cheio com o Bake Off Brasil – Celebridades. Aliás, é uma variação que funcionou muito melhor do que a versão com crianças, que normalmente ocupava o horário até o ano passado. A versão com artistas merece uma reedição em 2022.
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