Quem tem a oportunidade de acompanhar a reprise de Êta Mundo Bom! (2016), consegue assistir mais uma performance da grande atriz que é Eliane Giardini. Como Anastácia, a mãe de Candinho (Sergio Guizé), a veterana comove os telespectadores.
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Entretanto, antes do folhetim de época, Eliane fez outro trabalho com o autor Walcyr Carrasco. Em Amor à Vida (2013), a estrela foi Ordália, auxiliar de enfermagem que era esposa de Denizard (Fúlvio Stefanini) e mãe de Carlito (Anderson di Rizzi), Gina (Carolina Kasting), Luciano (Lucas Romano) e do protagonista, Bruno (Malvino Salvador).
Na estreia do novelista no horário nobre, um dos principais problemas da obra era o excesso de personagens. De modo que muitos nomes do elenco ficassem pra escanteio, ou tivessem tramas que pouco agregável ao andamento da produção.
Em certo momento, Gina assume um namoro com Herbert (José Wilker), sem saber que o diretor do hospital foi uma paixão do passado de Ordália. Após o fim do noivado da filha, a mulher dá um tempo no casamento com Denizard e se envolve novamente com o ex.
No meio do romance maluco que parece Laços de Família (2000) às avessas, ainda surge a possibilidade de Gina ser filha de Herbert. No fim das contas, o affair não vai pra frente e a mulher reata com o marido.
Diferente de Eliane Giardini, Fúlvio chegou a declarar em entrevista que “tirava leite de pedra” para fazer o folhetim. Desde então, nunca mais apareceu numa obra de Carrasco. Isso depois de ter feito outras três: Chocolate com Pimenta (2003), atualmente em reprise no Viva, Alma Gêmea (2005) e Caras & Bocas (2009).
A atriz, que não reclamou, foi praticamente ‘premiada’ após o papel esquecível que viveu. Ganhou a personagem Anastácia e também fez parte do elenco de O Outro Lado do Paraíso (2017), como Nádia.