Ainda não se sabe ao certo o que levou Mariana Godoy a deixar a Band, emissora com a qual assinou contrato em junho do ano passado, que a fez encerrar um ciclo de cinco anos com a RedeTV!.
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A informação veio na tarde desta quinta-feira (7), quando a jornalista e apresentadora surpreendeu ao anunciar a saída da emissora dos Saad, sem revelar o novo destino. Com a promessa de comandar um programa nas manhãs, Mariana Godoy não teve tempo para mostrar absolutamente nada da sua experiência de mais de 30 anos.
Na despedida pública compartilhada nas redes sociais, a profissional agradeceu a generosidade de alguns colegas, incluindo Johnny Saad, presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, e Antônio Zimmerle, Superintendente Artístico que a convidou para a trocar de emissora.
Entre os vários impasses que surgiram com a contratação de Mariana Godoy, o principal foi não ter um projeto pronto para ela. Num ano de grandes impactos e transformações no mundo, como foi 2020, ter uma figura do seu calibre na prateleira é mais que puro desleixo, é uma audácia, é falta de respeito. Mariana fez certo em tocar o barco.
No entanto, de surpresa essa história não tem nada! Enquanto a Band acerta a mão com o jornalismo, fica cada vez mais evidente sua incapacidade de lidar com o entretenimento, setor que, com algumas poucas ressalvas, sempre se dissolveu em produções que já nascem com prazo de validade. Um despreparo total, marca registrada da emissora.
Da mesma síndrome de querer mostrar trabalho, mas sem qualquer planejamento, sofrem RedeTV! e SBT, que quando colocam a engrenagem pra rodar, esquecem de botar óleo nelas, já corroídas pela ferrugem.
No meio disso, Band, RedeTV! e SBT trabalham o suficiente para tropeçarem nos mesmos erros e caírem sempre no mesmíssimo buraco. Já dizia o filósofo irlandês Edmund Burke (1729-1797): “Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la“.
Na lista dos equívocos recentes que igualam as três emissoras estão Olga Bongiovanni, que em 2020 ficou sabendo de sua demissão pela imprensa, nove meses após sua estreia na RedeTV!. Impossível esquecermos também de Silvia Poppovic, que recebeu uma ligação de Vildomar Batista (diretor), informando sua dispensa. Coisa da Band!
Com Rachel Sheherazade, no SBT, a direção optou por informar a demissão por e-mail. Não bastando, a jornalista foi obrigada a cumprir aviso prévio, porém, dias antes do combinado o SBT optou por descartá-la de vez.
Ainda na emissora de Silvio Santos, Carlos Nascimento, Roberto Cabrini, Lívia Andrade, Maisa Silva e Larissa Manoela saíram sem qualquer resistência ou esforço da emissora para mantê-los no casting.
Tem também Luís Ernesto Lacombe, que, após um desgaste na imagem e um programa encerrado, resolveu ir embora da Band com contrato em vigor. Seu destino? A RedeTV!.
No canal de Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, Lacombe foi contratado inesperadamente e integrado a um projeto que não foi desenhado para ele, que lá segue desde outubro do ano passado e até Deus sabe quando.
O mesmo vale para Claudete Troiano. Talvez nem mesmo ela saiba o que está fazendo ali, ocupando o lugar do extinto Tricotando, de Lígia Mendes, que ninguém sabe, ninguém viu. TV aberta no Brasil é assim!
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