Com formação diversa, júri chama a atenção no PopStar

Publicado em 12/11/2018

Sempre repercutindo nas redes sociais, o PopStar tem como um de seus trunfos o júri “flutuante”. O programa musical apresentado por Taís Araújo traz, a cada programa, dez convidados que avaliam as performances dos participantes. Assim, a bancada de especialistas sempre é formada por um time muito diverso que, não raro, chama muito a atenção. Neste domingo (11) não foi diferente. Nomes como Angélica, Latino e Patrícia Marx tiveram participação marcante.

Quem agradou o público foi Angélica. Fora do ar desde o fim do Estrelas, em abril, a apresentadora tem batido cartão em diversos programas da Globo. Suas recentes participações no Altas Horas e Domingão do Faustão arrancaram elogios dos espectadores. No PopStar não foi diferente. A loira esbanjou simpatia e distribuiu elogios aos participantes do programa. Falou bastante, mesmo quando não era solicitada, mas sempre com elegância.

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A boa impressão da participação de Angélica reforça a urgência de seu retorno ao ar. A apresentadora é muito querida pelos espectadores e tem amargado uma fria geladeira na emissora. Mesmo com vários projetos e programas de temporada, a emissora não recorreu à veterana em nenhum deles. O próprio PopStar poderia ter sido uma oportunidade. Taís Araújo tem ido muito bem. Mas é um programa que Angélica também comandaria com maestria. A promessa é que um novo programa com Angélica seja lançado em abril de 2019. Vamos aguardar.

Latino e Patrícia Marx causam polêmica no PopStar

Enquanto Angélica ganhou a simpatia do público, Latino e Patrícia Marx dividiram opiniões. Latino surpreendeu ao criticar a escolha da música de Jonathan Azevedo, que cantou “Tributo a Martin Luther King”, de Wilson Simonal. A escolha, claramente, tinha um viés de protesto político. Aliás, todas as músicas cantadas por Jonathan desde o início do programa têm esta pegada. Mas Latino não entendeu a proposta e preferiu se ater à potência vocal do ator. Ao que tudo indica, o cantor não vem acompanhando o programa.

Já Patrícia Marx comprou briga com os fãs de Lua Blanco ao fazer uma colocação legítima. A atriz cantou “Como Nossos Pais”, de Elis Regina, e a cantora, ao analisar a performance, fez uma crítica que vale a todos os realities musicais. “Cantar não é gritar o tempo inteiro e nem alcançar todas as notas e nem fazer mil coisas com a voz. É tudo muito gritado, exagerado, falta alguém que cante mais suave”, disse a ex-Trem da Alegria. A plateia chegou a iniciar uma vaia, mas Taís Araújo pediu respeito.

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Os fãs de Lua Blanco podem não ter gostado, mas a fala de Patrícia faz sentido. Não se trata de uma crítica direta à atriz, mas sim à seleção do repertório destas competições musicais. Competidores de programas como The Voice ou Canta Comigo costumam abusar da potência vocal. E os próprios jurados destas atrações valorizam isso. Basta reparar no The Voice Brasil: qualquer cantor que inicie já “gritando” vê, ao menos, uma cadeira virar imediatamente. Gritar não é cantar.

Reta final do PopStar

PopStar chega à última semana de sua segunda temporada com saldo positivo. Este segundo ano foi mais bem-sucedido que o primeiro. Taís Araújo imprimiu mais humanidade ao programa, que contou com bons participantes e boas escolhas para compor o time de especialistas. Assim, a atração merece uma terceira temporada.

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