Está cada vez mais puxado assistir TV aos domingos, dia em que quase todas as emissoras buscam audiência através de assistencialismo ou explorando a desgraça alheia.
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Até a Globo faz isso, já que no sábado Luciano Huck passa boa parte de seu Caldeirão com pessoas pedindo ajuda, seja com casas, carros, etc. Mas a questão é que a preguiça impede os executivos de TV de entenderem que não apenas tragédia atrai público.
Como exemplo, o recém-findado Tamanho Família, que emociona por resgatar a união entre as famílias e não seus dissabores, e o Domingão do Faustão, que depois de uma fase difícil nos anos 1990 se estabeleceu como líder nos finais de tarde.
Com o lastimável “sushi erótico” completando 20 anos, hoje é possível dizer que Faustão conseguiu dar a volta por cima, com seu dominical apostando em quadros que na maioria das vezes colocam famosos para mostrarem seu talento – ou descobrirem qualidades que desconheciam, como no Dança dos Famosos, Circo do Faustão ou outros.
No final de semana, a atração encerrou a primeira temporada do Show dos Famosos, que repercutiu positivamente com apresentações incríveis, mesmo que muitas vezes os artistas aparecessem no palco com caracterizações bizarras. Fora o Ding Dong, que tem fãs fiéis nas redes sociais e por isso teve a temporada apliada.
Ou seja, é possível ter audiência sem apelar. Fausto Silva descobriu isso a tempo, pena seus concorrentes não fazerem o mesmo.
Ícaro Silva é o grande campeão do Show dos Famosos
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