Principal problema do Pesadelo na Cozinha é ser fake em excesso

Publicado em 03/02/2017

Boa novidade da Band neste início de ano, o Pesadelo na Cozinha, comandado por Erick Jacquin, não passa verdade.

Se os programas Casos de Família e João Kléber Show geram dúvidas sobre a veracidade dos casos apresentados, o reality show aparenta ser extremamente ensaiado.

As brigas, as críticas, a forma como os restaurantes são encontrados pelo chef – bagunçados -, dão a impressão de que a produção do formato carrega na tinta para fisgar os telespectadores.

Sem César Filho, SBT não consegue emplacar jornais matinais

Isso é comum em atrações televisivas, nem tudo é improvisado. O problema é deixar a encenação tão na cara.

Não por acaso, circula nas redes sociais o print de um questionamento feito ao pessoal do restaurante desta semana, sobre os clientes que frequentaram o estabelecimento no episódio.

“Os clientes que vão no dia do programa são convidados?”, questionou o internauta. “Sim, tudo figurante”, respondeu alguém responsável pela empresa.

(Reprodução)
Reprodução

Na semana de estreia, lembram de uma cliente que reapareceu depois da dona do restaurante, Amada, ter virado as costas para ela? Pois é…

A verdade é que a teatralização não torna o Pesadelo na Cozinha ruim. Certamente o que é mostrado é combinado a partir de afirmações sobre o restaurante participante: os donos e funcionários contam o que acontece nos bastidores e depois reproduzem.

Mas poderiam ter ensaiado mais…

© 2024 Observatório da TV | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade