O jornalista Rômulo D’Avila foi barrado por agentes de segurança da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) antes de entrar ao vivo no Bom Dia SP, telejornal local da Globo, nesta quinta-feira (22). O repórter, acompanhado do cinegrafista Luiz Castiglioni, precisou pagar a passagem de R$ 4,40 para ter acesso à estação Guaianases (zona leste da capital paulista) e mostrar aos telespectadores a aglomeração de passageiros em plena pandemia de coronavírus.
Veja também:
Antes de se despedir dos apresentadores Rodrigo Bocardi e Mariana Aldano, Rômulo D’Avila compartilhou com o público o episódio envolvendo sua entrada na estação e a ação dos funcionários da CPTM.
“Quando nós chegamos aqui à estação Guaianases, fomos orientados e procurados por vários seguranças, várias pessoas que trabalham na CPTM, porque não poderíamos fazer a nossa entrada ao vivo daqui da plataforma, apenas do lado de lá das catracas, na área livre”, relatou o jornalista.
“Eles não autorizaram a nossa entrada e nós só estamos aqui agora porque pagamos pelo bilhete como todas as outras pessoas. Só não entramos no trem por motivos de segurança e também para não tomar o espaço de ninguém que está se deslocando para o trabalho agora, mas nós estamos aqui para ouvir essas pessoas sempre”, concluiu D’Avila.
Bocardi se solidarizou com o colega e criticou a CPTM, administrada pelo governo estadual: “É impressionante como não temos superação nesse quesito, né? Tanto tempo a gente discute isso e ainda segue a insistência de impor dificuldade ao nosso trabalho”.
O repórter também desabafou em seu perfil no Instagram ao publicar o trecho de sua participação ao vivo no Bom Dia SP: “Desconfie de quem se incomoda com a presença da imprensa!”.
Assista ao trecho em que o jornalista Rômulo D’Avila revela ter sido barrado por seguranças da CPTM: