Sérgio Mamberti, um dos atores mais importantes da cultura brasileira, cravou sua arte no coração das crianças da década de 1990 por seu trabalho em Castelo Rá-Tim-Bum. Não por acaso, “Dr. Victor” e o bordão “Raios e Trovões” estiveram entre os assuntos mais comentados na web nesta sexta-feira (3). A geração que cresceu assistindo à série da Cultura é a mesma que domina as redes sociais atualmente e quis se despedir do tio de Nino (Cassio Scapin), vítima de uma infecção pulmonar aos 82 anos.
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Entretanto, Mamberti não foi tio apenas do aprendiz de feiticeiro de 300 anos. O ator com mais de seis décadas de carreira frequentou as casas de milhões de crianças desde 1994, ano de estreia de Castelo Rá-Tim-Bum na Cultura. Os jovens do Brasil perderam, além do artista, um familiar muito próximo.
Por isso, é inevitável sentir saudade da presença de Mamberti no castelo criado por Flávio de Souza e Cao Hamburger. Aliás, foi Dr. Victor que ensinou o que é saudade a Etevaldo, alienígena interpretado pelo saudoso Wagner Bello que conhecia muito do universo, mas pouco das relações humanas.
No episódio Lar, Doce Lar, Etevaldo brigou com o irmão e pediu a Nino para morar no castelo. Os dois amigos se comportaram como irmãos, porém começaram a se desentender (a gota d’água foi quando o ET quis jogar futebol com uma bola quadrada). O alienígena, sentindo dores no peito, deitou-se na biblioteca e deixou as crianças preocupadas. Dr. Victor fez o papel de “psicólogo”, transformou a biblioteca em “divã” e explicou ao personagem o sentimento traduzido para o português como “saudade”.
Hoje, Sérgio Mamberti, a geração dos anos 90 entendeu na pele o significado da palavra saudade. Obrigado, eterno Dr. Victor! Assista abaixo à cena emocionante de Castelo Rá-Tim-Bum:
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